Polícia Civil cumpre mandados em Goiânia e Anápolis contra associação criminosa envolvida em furto a bancos
Operação mira organização que movimentou R$ 80 milhões em atividades ilícitas, incluindo furto eletrônico, estelionato e lavagem de dinheiro.
Em uma grande operação deflagrada nesta quarta-feira (21), a Polícia Civil de Goiás cumpre seis mandados de prisão e 15 de busca e apreensão em Goiânia e Anápolis. A ação é parte de uma investigação abrangente contra uma associação criminosa envolvida em furtos eletrônicos a bancos, estelionato e lavagem de dinheiro.
De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Civil, os suspeitos movimentaram cerca de R$ 80 milhões em bens e valores durante o período de investigação. A operação resultou no bloqueio desses bens, como parte das medidas para desarticular o esquema financeiro do grupo.
Investigação e Mandados
A operação, coordenada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), foi lançada após meses de investigação. A polícia revelou que a associação criminosa utilizava métodos sofisticados de invasão de sistemas bancários para cometer os furtos, além de aplicar golpes em diversas vítimas, gerando grandes somas de dinheiro que eram lavadas por meio de atividades comerciais fictícias.
Os alvos dos mandados de prisão e busca e apreensão são suspeitos de ocupar posições-chave dentro da organização, responsáveis pela logística dos crimes e pela ocultação dos valores obtidos ilegalmente. A PC destacou que a operação busca não apenas prender os envolvidos, mas também interromper o fluxo financeiro que sustenta as atividades ilícitas.
Bloqueio de Bens
O valor bloqueado, estimado em R$ 80 milhões, corresponde ao patrimônio acumulado pelos suspeitos ao longo dos anos, fruto das atividades criminosas. Entre os bens bloqueados estão imóveis, veículos de luxo, contas bancárias e outros ativos que eram utilizados para lavar o dinheiro obtido através dos furtos eletrônicos.
A ação policial é vista como um golpe significativo contra o crime organizado em Goiás, especialmente no que diz respeito ao combate aos crimes cibernéticos, que têm se tornado cada vez mais sofisticados e difíceis de rastrear. A operação reflete o esforço contínuo das autoridades para reprimir essas atividades e garantir a segurança financeira dos cidadãos.
Com a prisão dos suspeitos e o bloqueio dos bens, a Polícia Civil continuará a investigação para identificar outros possíveis envolvidos e mapear toda a extensão da rede criminosa. Os detidos responderão por crimes de furto qualificado, estelionato, lavagem de dinheiro e associação criminosa, com penas que podem ultrapassar 20 anos de reclusão.
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Fonte: Polícia Civil de Goiás