Suspeito de matar filha de policial militar no DF é preso na BR-020: jovem confessou crime durante abordagem
Samira Alves Lima foi encontrada morta em seu apartamento em Luziânia; suspeito afirma que discussão motivou homicídio. Investigações ainda buscam esclarecer os fatos.
A Polícia Militar prendeu na última quarta-feira (27) um jovem de 22 anos, suspeito de assassinar Samira Alves Lima, filha de um policial militar da reserva do Distrito Federal. O crime ocorreu em Luziânia, no Jardim Ingá, onde a vítima foi encontrada morta em seu apartamento.
O suspeito foi localizado caminhando pela BR-020, na região de Formosa, Goiás, após abandonar o carro da vítima no Distrito Federal. De acordo com a PM, ele foi rastreado pela Agência de Inteligência e abordado em uma operação que envolveu patrulhamento estratégico.
Abordagem e confissão informal
Durante a abordagem, o jovem inicialmente mentiu sobre sua identidade, mas acabou admitindo quem era. Informalmente, confessou ter assassinado Samira após uma discussão. Em seu relato, ele afirmou que ambos viviam juntos e tinham envolvimento com o tráfico de drogas, além de mencionar que a vítima estaria ligada a uma facção criminosa.
Segundo o suspeito, a discussão teria escalado quando Samira o ameaçou, o que o levou a atacá-la com facadas. No entanto, as informações fornecidas por ele ainda estão sendo investigadas, e a Polícia Civil não confirmou a veracidade dessas alegações.
O silêncio na delegacia
Após a prisão, o jovem foi encaminhado à delegacia, onde permaneceu em silêncio durante o depoimento, acompanhado de seu advogado. A Polícia Civil informou, por meio de nota, que ele foi autuado por homicídio simples, e as investigações continuam para esclarecer as circunstâncias do crime.
Descoberta do corpo e contexto da vítima
O corpo de Samira foi encontrado por sua filha de 15 anos e por um ex-namorado, que preferiu não se identificar. A vítima morava sozinha no Jardim Ingá desde setembro, após se mudar de Cristalina. Segundo relatos, Samira estava afastada da família desde agosto e vinha enfrentando um quadro de depressão, em tratamento.
A Polícia Técnico-Científica isolou o local para a realização de perícia, que será fundamental para determinar detalhes do crime e reforçar as investigações.
Repercussão e investigação em andamento
A morte de Samira levantou questões sobre seu estilo de vida e possíveis relações com o crime organizado, conforme mencionado pelo suspeito. No entanto, familiares e conhecidos não confirmaram essas alegações.
A Polícia Civil segue ouvindo testemunhas e analisando evidências, enquanto o caso ganha repercussão na região. O advogado do suspeito não comentou o caso até o momento.
Família e a busca por respostas
A família de Samira ainda tenta processar o ocorrido. “Ela se afastou de nós há meses. Estávamos preocupados, mas não sabíamos onde ela estava”, disse um parente.
Enquanto as investigações prosseguem, o caso ressalta os desafios de lidar com a violência e as complexidades de relações que, por vezes, culminam em tragédias.
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