Horror em Anápolis: Amigo Íntimo da Família Abusa de Criança em Churrasco e Familiares Tentam Abafar o Crime com Oferta de Dinheiro, Revela Polícia
Investigação da Polícia Civil detalha repulsivo ato de violência sexual durante convívio familiar, tentativa de silenciar vítimas e histórico de abusos do suspeito, culminando em sua prisão preventiva.

Um ambiente de convívio familiar em Anápolis, cidade a 55 quilômetros de Goiânia, foi palco de um crime hediondo que chocou a comunidade local. Um homem, amigo íntimo da família de uma criança, foi preso na terça-feira (6) sob a grave suspeita de estuprar a menor durante um churrasco. A Polícia Civil, responsável pela investigação, revelou detalhes perturbadores do caso, incluindo a tentativa de familiares do suspeito de oferecer dinheiro à família da vítima em troca do silêncio, numa clara obstrução da justiça.
Segundo a delegada Aline Lopes, que lidera as investigações, o suspeito, cuja identidade está sendo preservada para proteger a vítima, solicitou usar o banheiro da residência onde ocorria o churrasco. Ao se deparar com a criança assistindo televisão, ele teria cometido o abuso sexual na presença de outra criança, testemunha ocular do ato repulsivo.
As diligências da Polícia Civil trouxeram à tona um histórico alarmante de conduta predatória por parte do suspeito. Testemunhas relataram que era de conhecimento, inclusive de membros de sua própria família, que ele possuía um padrão de comportamento abusivo ou de tentativas de abuso sexual contra menores, especialmente sob a influência de álcool. Essa informação lança uma sombra ainda mais sombria sobre o caso e levanta questionamentos sobre a conivência ou negligência de seu círculo familiar.
A gravidade das revelações se aprofundou com o depoimento de duas mulheres adultas que procuraram a polícia durante as investigações, relatando terem sido vítimas do mesmo homem quando eram crianças. “São mulheres que, em algum momento da vida, suas famílias tiveram contato com o suspeito”, esclareceu a delegada Lopes, indicando um padrão de abuso que se estende por anos e que pode ter afetado outras vítimas ainda não identificadas.
Após o crime e o início das investigações, o suspeito chegou a pedir desculpas à família da criança, numa tentativa de mitigar sua responsabilidade. No entanto, logo em seguida, evadiu-se, escondendo-se em uma área rural na tentativa de escapar da justiça. A polícia apurou que, durante seu período de fuga, o suspeito debochou da denúncia, proferindo comentários a terceiros de que a polícia não o capturaria e que a acusação não teria consequências.
Ao ser interrogado pela delegada, o suspeito adotou a estratégia de alegar amnésia alcoólica, afirmando não se recordar de nada do ocorrido durante o churrasco. “Quanto as outras duas vítimas, negou também, disse que foi só um mal-entendido”, informou a delegada Lopes, demonstrando a falta de cooperação e a tentativa de minimizar a extensão de seus atos.
Diante da robustez das evidências coletadas durante a investigação, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva do suspeito, medida acatada pela Justiça. Agora, ele enfrentará o rigor da lei, respondendo pelo crime de estupro de vulnerável, cuja pena pode alcançar patamares significativos, especialmente diante do agravante de ter sido cometido contra uma criança indefesa e da tentativa de obstrução da justiça por seus familiares.
O caso de Anápolis expõe a fragilidade de crianças em ambientes que deveriam ser seguros e a persistência de indivíduos com histórico de violência sexual. A atuação da Polícia Civil em desmantelar a tentativa de silenciamento e em prender o suspeito representa um passo crucial na busca por justiça para a vítima e para as outras mulheres que tiveram suas infâncias marcadas pela violência perpetrada pelo mesmo homem. A investigação continua, com o objetivo de identificar outras possíveis vítimas e responsabilizar todos os envolvidos na tentativa de encobrimento deste crime abjeto.
Tags: #Anápolis #EstuproDeVulnerável #AbusoInfantil #PolíciaCivil #JustiçaParaCrianças #CrimeHediondo #ObstruçãoDeJustiça #ViolênciaSexual #HistóricoDeAbusos #PrisãoPreventiva

