Técnico fica preso em elevador e sofre esmagamento nas pernas durante manutenção em Goiânia
Bombeiros resgatam trabalhador após porta do equipamento travar; vítima foi encaminhada ao Hospital de Urgências de Goiás (Hugo) com suspeita de fratura no fêmur.
Um técnico de manutenção de 28 anos sofreu um acidente grave ao ficar com as duas pernas presas em um elevador durante um reparo de rotina em um edifício localizado na Rua C-53, no Setor Sudoeste, em Goiânia. O incidente ocorreu na noite de terça-feira (25), por volta das 19h, e mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) para o resgate.
De acordo com informações da corporação, a vítima realizava a manutenção do elevador quando a porta do equipamento travou sobre suas pernas, causando um esmagamento severo. Apesar da gravidade da situação, o trabalhador permaneceu consciente durante todo o resgate.
Resgate delicado e primeiros socorros
Vídeos registrados no local mostram o momento em que os bombeiros atuam para libertar o técnico, utilizando técnicas especializadas para evitar agravar os ferimentos. Moradores e funcionários do prédio também auxiliaram na operação.
Após ser retirado do equipamento, o técnico recebeu os primeiros atendimentos no local e foi levado ao Hospital de Urgências de Goiás (Hugo) com suspeita de fratura no fêmur direito. Como o nome da vítima não foi divulgado, não há informações atualizadas sobre seu estado de saúde.
Segurança em elevadores: um alerta para manutenção preventiva
O acidente levanta questionamentos sobre segurança na manutenção de elevadores, um setor que exige protocolos rígidos para evitar riscos aos trabalhadores. Especialistas reforçam a importância de medidas como treinamento contínuo, uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados e procedimentos de bloqueio de sistemas antes de qualquer intervenção.
A perícia deve investigar se houve alguma falha mecânica no elevador ou eventual descumprimento de normas de segurança. Empresas responsáveis por manutenção e inspeção de elevadores são obrigadas a seguir padrões estabelecidos por órgãos reguladores, como a ABNT NBR 16.200, que trata das regras para inspeção e conservação desses equipamentos.
O caso segue em apuração, e a expectativa é que um laudo técnico aponte as causas exatas do acidente.
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