Surto violento em suíte de motel termina com prisão em Aparecida de Goiânia
Homem de 39 anos, sob efeito de entorpecentes, destrói objetos, fere a si mesmo, agride policial e acaba detido pela PMGO; ele pode responder por múltiplos crimes
Um episódio de violência e descontrole marcou a madrugada de domingo (6) em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital goiana. Um homem de 39 anos foi preso em flagrante pela Polícia Militar de Goiás (PMGO) após destruir uma suíte de motel localizada na Vila Nossa Senhora de Lourdes. O caso chamou atenção pela violência da cena e pelas circunstâncias que envolveram a detenção.
Segundo informações confirmadas pela corporação, o indivíduo estava hospedado no local desde o dia 31 de março. Após dias aparentemente tranquilos, o homem teve um surto repentino de fúria, destruindo o interior da suíte com agressividade. A funcionária do motel que acionou a polícia relatou ter ouvido gritos e sons de objetos sendo quebrados.
Ao chegar ao estabelecimento, os policiais encontraram a suíte repleta de destroços: espelhos, televisão e outros itens completamente destruídos. O homem, visivelmente alterado e com sinais de automutilação, foi flagrado com cortes nos braços e agindo de forma descontrolada. Segundo a PM, ele apresentava sinais claros de embriaguez e consumo de drogas.
Durante a abordagem, o suspeito resistiu à prisão, agrediu fisicamente um dos agentes e precisou ser contido à força. Ele foi imobilizado e algemado no local. No quarto, os policiais encontraram embalagens contendo substâncias semelhantes à cocaína — que agora estão sob análise pericial.
De acordo com a Polícia Militar, o detido possui antecedentes criminais e poderá responder pelos crimes de dano ao patrimônio privado, resistência à prisão e desacato à autoridade. O homem foi encaminhado à Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia, onde segue à disposição da Justiça.
O motel, que sofreu prejuízos estruturais, deve apresentar laudo com os danos materiais causados. A gerência informou que irá colaborar com as investigações e cobra responsabilização do cliente pelos estragos.
O episódio reforça a complexidade de casos envolvendo transtornos provocados por uso abusivo de substâncias psicoativas. A atuação rápida e técnica da PMGO evitou que a situação tomasse proporções ainda mais graves, inclusive com risco à vida do próprio envolvido.
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