21 de novembro de 2024
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Quebec Ambiental vence licitação de R$ 470,3 milhões para serviços de limpeza em Goiânia

Mesmo com questionamentos do TCM-GO, prefeitura homologa contrato com consórcio liderado pela Quebec Ambiental para gestão de serviços de coleta seletiva e varrição.
Grupo Quebec Ambiental de Goiânia também inclui a Clean Master Ambiental Unipessoal, de Catalão, e a CGC Concessões, de Brasília.

Na última segunda-feira (4), o consórcio QC Ambiental, liderado pela Quebec Ambiental, saiu vitorioso em uma disputa acirrada e será responsável por gerenciar os serviços de coleta seletiva, remoção de entulhos e varrição mecanizada em Goiânia pelos próximos dois anos. O contrato, no valor de R$ 470,3 milhões, foi homologado pela prefeitura, mesmo com possíveis irregularidades questionadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO).

Embora o impasse tenha gerado debates, a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) assegurou que o contrato com a empresa vencedora será assinado ainda este mês. O consórcio terá um prazo de 30 dias para iniciar a execução dos serviços contratados. Com isso, a Companhia Municipal de Urbanização de Goiânia (Comurg) passará a concentrar-se exclusivamente em atividades como limpeza de vias públicas, podas de árvores e reformas de praças.

Quem é a QC Ambiental?

O consórcio liderado pelo grupo Quebec Ambiental de Goiânia também inclui a Clean Master Ambiental Unipessoal, de Catalão, e a CGC Concessões, de Brasília. Apesar da vitória na licitação, a empresa enfrenta um histórico de controvérsias, especialmente relacionadas às condições de trabalho de seus funcionários.

No ano passado, coletores de Anápolis, cidade a 55 km de Goiânia, relataram más condições de trabalho e intimidação por parte da Quebec Ambiental. Entre as reclamações estavam a precariedade dos caminhões, com pneus carecas, e alegações de perseguição por parte da empresa aos representantes dos trabalhadores.

À época, a Quebec negou veementemente as acusações, classificando-as como falsas e infundadas, e declarou que o objetivo era manchar a reputação da empresa.