19 de setembro de 2024
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Prefeitura de Goiânia Faz Contratação Emergencial para o Samu em Meio a Abandono e Precariedade

Gestão municipal falha novamente ao recorrer a medidas emergenciais após anos de abandono
Ambulâncias do Samu deixadas em estado de abandono no Setor Chácara São Joaquim, saída oeste da capital (Wildes Barbosa / O Popular)

A Prefeitura de Goiânia anunciou mais uma vez uma contratação emergencial para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), evidenciando a falta de planejamento e a gestão ineficaz da administração municipal. A medida, que inclui a contratação de 17 novas ambulâncias, motoristas, um novo software de gestão e equipe de regulação, é um paliativo tardio para problemas crônicos que se arrastam há anos.

Medidas Emergenciais: Uma Solução Temporária?

Em meio à crise, a Secretaria Municipal de Saúde promete que as contratações serão feitas ainda em junho, mantendo os médicos e enfermeiros efetivos. No entanto, críticos apontam que tais medidas são apenas soluções temporárias que mascaram a verdadeira ineficácia da gestão pública. A falta de um plano de longo prazo e a dependência de medidas emergenciais são indicativos de uma administração sem visão estratégica.

A Realidade do Abandono

Imagens chocantes de ambulâncias do Samu abandonadas no Setor Chácara São Joaquim, na saída oeste da capital, revelam a verdadeira situação do serviço de emergência em Goiânia. Este abandono é um reflexo direto da negligência e má gestão da administração pública, que só reage quando a situação chega ao extremo.

Palavras Vazias

Enquanto o secretário de Saúde tenta tranquilizar a população com promessas de melhorias, a realidade nas ruas é outra. “O Samu é um dos pilares do atendimento emergencial em Goiânia e, infelizmente, tem funcionado de forma precarizada,” admitiu o secretário, que preferiu não ser identificado. Esta admissão, no entanto, pouco conforta os cidadãos que dependem de um serviço eficiente e ágil.

Impacto na População

A população sofre as consequências de uma gestão municipal ineficaz, com tempos de resposta inadequados e um serviço de emergência que não atende às necessidades básicas. As novas ambulâncias e a equipe de regulação podem trazer alívio temporário, mas sem um plano sustentável, o problema persiste.

O Ciclo de Negligência

Apesar das contratações emergenciais, a falta de manutenção e a dependência de soluções a curto prazo indicam que a administração de Goiânia não aprendeu com os erros do passado. A cidade precisa de investimentos contínuos e um planejamento estratégico para garantir um serviço de saúde eficiente.


Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia