Motociclista é preso suspeito de matar motorista a golpes de madeira após colisão em Itumbiara
Polícia Civil aponta que o suspeito perseguiu e espancou o motorista após ser atingido por um carro; laudo pericial indica morte por traumatismo craniano causado por agressão
A Polícia Civil de Goiás prendeu, nesta quinta-feira (16), um motociclista suspeito de assassinar o motorista Leandro Santos Silva, de 40 anos, após uma colisão de trânsito em Itumbiara, no sul do estado. O crime ocorreu em julho deste ano e foi classificado pelos investigadores como um homicídio doloso motivado por retaliação violenta.
De acordo com o delegado Felipe Sala, responsável pela investigação, o motorista havia acabado de sair de um bar após uma discussão e conduzia o veículo de forma desgovernada pelas ruas da cidade. Em uma das curvas, colidiu contra a motocicleta conduzida pelo suspeito, que estava parado em uma esquina do setor Santa Helena.
Após a batida, o motorista fugiu em alta velocidade, mas foi perseguido pelo motociclista e por outros populares. A perseguição terminou na Rua José Domingos Borges, onde o carro de Leandro capotou. De acordo com a polícia, o motorista saiu do veículo ferido e desorientado, momento em que foi brutalmente agredido com um pedaço de madeira.
O laudo pericial confirmou que Leandro sofreu traumatismo craniano severo, com exposição da massa encefálica, lesões compatíveis com golpes contundentes na cabeça — evidências que indicam que a morte foi provocada pelas agressões, e não pelo acidente.
As imagens de câmeras de segurança analisadas pela investigação mostraram o instante da colisão e parte da perseguição. Embora outras pessoas apareçam nas gravações, o delegado afirmou que o agressor agiu sozinho.
“As demais pessoas que estavam na rua são testemunhas e colaboraram integralmente com as investigações. O autor foi identificado, teve a prisão preventiva decretada e vai responder por homicídio qualificado”, informou o delegado Felipe Sala.
O suspeito foi preso preventivamente e encaminhado à unidade prisional de Itumbiara, onde permanece à disposição da Justiça. Segundo a Polícia Civil, a ação é resultado da conclusão do inquérito que reuniu provas periciais, testemunhais e imagens de vídeo, que reforçam a materialidade do crime e a autoria das agressões.
A defesa do investigado foi procurada, mas preferiu não se manifestar sobre o caso.
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