Mãe Morre Atropelada ao Sair para Comprar Refrigerante no Aniversário da Filha
Motorista estava na contramão e sob efeito de álcool; vítima chegou a passar por cirurgias, mas não resistiu.

O que deveria ser um dia de alegria se transformou em tragédia para a família de Daniele Maria Costa, de 22 anos. Na tarde de domingo (9), a jovem mãe saiu de casa para comprar refrigerante para a festa de aniversário da filha, de apenas 3 anos, mas foi brutalmente atropelada por um carro em alta velocidade e na contramão no Setor Buriti Sereno, em Aparecida de Goiânia.
Daniele estava de moto, acompanhada de um amigo da família, João Guilherme Machado, operador de telemarketing. Ele, que estava na garupa, saiu ileso. Já Daniele sofreu múltiplos traumatismos, passou por duas cirurgias, mas não resistiu aos ferimentos.
Carro estava na contramão e motorista apresentava sinais de embriaguez
Segundo a Polícia Militar, o veículo era conduzido por uma mulher que estava acompanhada do marido. De acordo com o boletim de ocorrência, a motorista apresentava sinais visíveis de embriaguez no momento do acidente.
“Ela não estava em velocidade alta, estava perto do meio-fio. Não teve nem tempo de desviar”, lamentou João Guilherme, que presenciou o impacto fatal.
A Polícia Civil informou que testemunhas já foram ouvidas e que a condutora será interrogada nos próximos dias para conclusão do inquérito. O delegado responsável pelo caso, Jonatas Soares, não descarta a possibilidade de a motorista responder por homicídio culposo no trânsito, com agravante de embriaguez ao volante.
Família despedaçada: “A última vez que vi minha filha com vida”
A mãe de Daniele, Eliene Aparecida Costa, relembra com dor o último momento que viu a filha antes da tragédia.
“Eu estava entrando em casa e ela saindo. Foi a última vez que vi minha filha com vida.”
Daniele deixou três filhos, incluindo a menina que completava 3 anos no dia do acidente. O advogado da família, Edson Cândido, acompanha o caso e afirmou que a família exige justiça.
Investigações e possíveis punições
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, e a motorista poderá responder por homicídio culposo no trânsito com embriaguez, o que pode agravar a pena. O Ministério Público também poderá atuar no caso, analisando se há indícios de dolo eventual, quando o motorista assume o risco de matar.
A tragédia reacende o debate sobre o consumo de álcool e direção, além da necessidade de punições mais severas para motoristas que colocam vidas em risco no trânsito.
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