Mabel e prefeitos da Região Metropolitana selam avanços para construção de anel viário de R$ 1 bilhão e pode começar em 2026
Projeto de 44 km ligará Hidrolândia a Terezópolis, desviando o tráfego pesado da BR-153 e prometendo transformar mobilidade e desenvolvimento urbano em cinco municípios goianos.

Uma articulação multipartidária entre prefeitos da Região Metropolitana de Goiânia, deputados federais e o governo estadual deu novo impulso nesta terça-feira (25) ao tão esperado Anel Viário da BR-153, com previsão orçamentária de cerca de R$ 1 bilhão. A proposta reúne municípios impactados — como Hidrolândia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Goiânia e Goianápolis — e busca finalmente destravar uma obra que se arrasta há quase três décadas.
Projeto técnico pronto e estratégia de financiamento
Durante reunião em Brasília com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), os gestores municipais e federais demonstraram confiança na aprovação final do projeto ainda este ano. O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, que liderou a comitiva, afirmou que o plano está “pronto e alinhado entre todos” e que a expectativa é iniciar as obras no primeiro trimestre de 2026.
O relator de Infraestrutura do Orçamento da União, José Nelto, confirmou que o projeto será submetido ao próximo ciclo do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A previsão é que a quantia liberada supere os R$ 948 milhões já mencionados em estudos recentes. O traçado contabiliza 44 quilômetros de pista dupla, além de 10 pontes, 35 viadutos e 26 km de interligações com rodovias e vias metropolitanas.
Percurso estratégico e municípios beneficiados
O anel viário partirá de Hidrolândia, cruzando Senador Canedo, Goianápolis, Aparecida de Goiânia e Goiânia, até sair próximo a Terezópolis de Goiás — contornando a área urbana da capital e desafogando a BR-153, atualmente sobrecarregada pelo tráfego de veículos pesados que atravessam a região metropolitana.
Com o desvio, estima-se que a rodovia federal — hoje transformada em via urbana dentro da capital — volte a operar como via expressa, reduzindo congestionamentos recorrentes, riscos de acidentes urbanos e promovendo maior fluidez ao trânsito metropolitano.
Impactos esperados: mobilidade, segurança e crescimento urbano
Para os prefeitos envolvidos, o anel representa mais do que um alívio no tráfego: trata-se de um impulsor de desenvolvimento socioeconômico, com atração de novos investimentos, expansão urbana planejada e melhoria da qualidade de vida.
“Vai permitir que Goiânia e Aparecida respirem, que a BR-153 volte a funcionar com eficiência. O trânsito vai melhorar e a qualidade de vida da população também”, declarou Sandro Mabel.
Prefeitos de Hidrolândia e Aparecida reafirmaram que os municípios estão prontos para colaborar com desapropriações e licenciamento ambiental, etapas essenciais para a viabilização da obra.
Próximos passos: licitação e execução
Com o aval do DNIT e o incluído já na pauta de mobilidade nacional, o plano é que a licitação seja aberta ainda em 2026 por meio de Regime Diferenciado de Contratações (RDC), integrando projeto executivo e execução. A previsão é que a obra seja concluída em até três anos após o início, dependendo da celeridade nas desapropriações e nas etapas ambientais.
A construção do anel viário não apenas atende a uma demanda histórica da Região Metropolitana de Goiânia, mas se apresenta como uma resposta estruturante à expansão urbana desordenada, à sobrecarga da BR-153 e aos gargalos logísticos que afetam moradores e transportadores. A expectativa é de que, com esse contorno, a mobilidade, o planejamento urbano e a competitividade econômica da região sejam efetivamente transformados.
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