Homem é Preso pela PRF ao Apresentar CNH e Aplicativo Falsificados na BR-153
Motorista tentou enganar policiais com carteira digital adulterada e confessou ter pago R$ 3 mil pelo documento
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu em flagrante, na tarde desta segunda-feira (17), um homem de 32 anos por uso de documento falso, durante fiscalização no km 503 da BR-153, em Aparecida de Goiânia. Ele apresentou uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsificada e utilizou um aplicativo adulterado para simular a versão digital do documento.
Falsificação descoberta após abordagem a motociclista não habilitada
A ocorrência teve início quando os agentes da PRF abordaram uma motocicleta conduzida por uma mulher sem habilitação. Diante da irregularidade, os policiais permitiram que a condutora acionasse um motorista devidamente habilitado para retirar o veículo.
Pouco tempo depois, um amigo da motociclista chegou ao local e se apresentou como condutor autorizado. No entanto, ao entregar sua CNH física, os policiais notaram indícios de falsificação. Para tentar reforçar a autenticidade do documento, ele exibiu a suposta versão digital no aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT).
A tentativa de enganar os agentes não funcionou. Ao verificarem a documentação, os policiais identificaram que o aplicativo também era falso, simulando a interface oficial do Governo Federal, mas sem registro nos bancos de dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Homem admitiu ter comprado documento falso por R$ 3 mil
Diante das inconsistências, o homem acabou confessando que adquiriu a CNH falsificada em Minas Gerais, pagando R$ 3 mil pelo pacote, que incluía o documento impresso e a versão digital adulterada. Segundo ele, a negociação ocorreu com intermediários que alegaram que o documento “não teria problemas” em fiscalizações.
Ele foi preso em flagrante e encaminhado à Superintendência da Polícia Federal em Goiânia, onde foi autuado pelo crime de uso de documento falso, previsto no artigo 304 do Código Penal, cuja pena pode variar de dois a seis anos de reclusão, além de multa.
A PRF reforça a importância de os motoristas utilizarem apenas documentos oficiais e emitidos pelos órgãos competentes, alertando que falsificações podem resultar não apenas na perda da CNH, mas também em prisão e antecedentes criminais.