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13 de abril de 2025
EconomiaNegóciosNotíciasÚltimas

Do zero ao impacto social: Governo Federal destina R$ 2,2 bilhões ao microcrédito e transforma acesso ao financiamento no Norte e Centro-Oeste

Em dois anos, recursos antes concentrados em grandes empresas agora impulsionam a agricultura familiar, comunidades tradicionais e pequenos empreendedores com juros simbólicos e estímulo à adimplência
Durante evento em Brasília, o presidente Lula, acompanhado dos ministros, apresentou os resultados das ações do governo ao longo dos dois primeiros anos de mandato

Uma mudança silenciosa, porém estrutural, vem acontecendo na política de crédito do país desde o início do atual governo federal. Pela primeira vez na história, os Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO) e do Centro-Oeste (FCO) passaram a ser usados de forma sistemática para fomentar o microcrédito produtivo rural e urbano. O resultado: R$ 2,2 bilhões foram destinados, em apenas dois anos, a linhas voltadas aos pequenos produtores, agricultores familiares, extrativistas, quilombolas, indígenas e jovens empreendedores, promovendo inclusão financeira e desenvolvimento regional com condições de financiamento sem precedentes no Brasil.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (2), em Brasília, durante o evento “O Brasil Dando a Volta por Cima”, que apresentou um balanço das ações do governo federal no biênio 2023–2024. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve acompanhado de ministros e técnicos que detalharam os resultados.

“Esses fundos nunca tinham feito microcrédito. O dinheiro acabava nas mãos de poucos. Hoje, ele chega a quem mais precisa”, afirmou o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. Segundo ele, o novo desenho permitiu que R$ 1 bilhão do FNO e R$ 1,2 bilhão do FCO fossem canalizados diretamente para iniciativas de base, muitas vezes excluídas do sistema financeiro tradicional.


Projeto-piloto já opera com centenas de contratos liberados

Lançado em dezembro de 2024 em parceria com a Caixa Econômica Federal, o projeto-piloto vinculado ao Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO) conta com R$ 300 milhões em recursos — divididos igualmente entre FNO e FCO.

Na Região Norte, onde a iniciativa começou primeiro, 2.200 contratos já foram assinados, com outros 52 em análise, segundo dados oficiais do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). No Centro-Oeste, o projeto foi lançado no final de fevereiro deste ano e já viabilizou os primeiros financiamentos com taxas de 0,5% ao ano e bônus para quem paga em dia, tornando o microcrédito mais vantajoso do que qualquer alternativa no mercado.


Condições diferenciadas: crédito com rosto social

As condições oferecidas são inéditas no histórico dos fundos constitucionais. O programa permite empréstimos com juros anuais de apenas 0,5% e bônus de adimplência que variam entre 25% e 40% do valor da dívida. Os limites de financiamento, pensados para atender diferentes públicos, são:

  • R$ 12 mil por família rural
  • R$ 15 mil para mulheres
  • R$ 8 mil para jovens (16 a 29 anos)
  • R$ 4 mil (valor-base para qualquer perfil)

Para acessar os recursos, é necessário que a família esteja registrada no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), instrumento que permite ao Governo Federal identificar o público apto a acessar as linhas do Pronaf B, voltadas à produção agrícola de base familiar.

Os financiamentos cobrem desde capital de giro até compra de ferramentas, equipamentos, móveis e estrutura produtiva — sempre com foco em geração de renda, autonomia e baixo impacto ambiental.


Inclusão produtiva e enfrentamento à desigualdade regional

Os dados do MIDR mostram que mais de 30 mil pessoas serão beneficiadas diretamente na fase inicial do projeto, número que tende a crescer à medida que os programas sejam incorporados de forma permanente às diretrizes dos fundos.

A estratégia reforça o compromisso do governo em descentralizar o acesso ao crédito, historicamente monopolizado por grandes empreendimentos. Até 2022, o FCO, por exemplo, destinava boa parte de seus recursos a seis ou sete grandes empresas, segundo admitiu o próprio ministro Waldez Góes.

Agora, o objetivo é distribuir poder econômico nas margens, levando a pequenos municípios, áreas rurais e comunidades tradicionais instrumentos que historicamente lhes foram negados.


Desenvolvimento regional com justiça social

O novo modelo se articula à política nacional de retomada do crescimento com inclusão, e integra ações como a reestruturação do Bolsa Família, os investimentos no Novo PAC e a reativação do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), compondo uma malha de estímulo ao desenvolvimento capilarizado, sustentável e soberano.

Segundo o presidente Lula, o microcrédito é peça-chave para “fazer o dinheiro circular na base, na feira, no sítio, na cozinha, na oficina. É aí que o Brasil cresce de verdade”.


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