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9 de maio de 2025
AgronegócioEconomiaNotíciasÚltimas

Alerta Máximo na Avicultura: Novas Regras Contra a Gripe Aviária Impactam Eventos e Criação em Goiás

Portaria do Mapa endurece medidas sanitárias em todo o país por 180 dias, visando blindar o setor produtivo contra o avanço da Influenza Aviária. Agrodefesa de Goiás alinha-se às novas diretrizes, reforçando vigilância e biosseguridade.
Novas medidas de prevenção à gripe aviária no Brasil foram estabelecidas por meio da Portaria nº 782, publicada em março, no Diário Oficial da União (Foto: Enio Tavares)

Em resposta à crescente preocupação com a disseminação da Influenza Aviária (H5N1) em escala global, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou a Portaria nº 782, um marco regulatório com validade de 180 dias que impõe restrições significativas a eventos com aglomeração de aves e à criação comercial ao ar livre em todo o território nacional. A medida, oficializada em março no Diário Oficial da União, busca fortalecer as barreiras sanitárias e proteger a pujante avicultura brasileira, da qual Goiás é um importante player.

O texto da portaria é taxativo ao suspender a realização de exposições, torneios, feiras e outros eventos que promovam a concentração de aves de diferentes origens. Adicionalmente, estabelece a proibição da criação de aves para fins comerciais em áreas externas desprotegidas, como piquetes sem tela superior, uma prática considerada de alto risco para a contaminação. Uma mudança crucial também reside na obrigatoriedade de manter ração e água para as aves exclusivamente dentro dos galpões, minimizando o contato com o ambiente externo e potenciais fontes de contaminação.

Para eventos com aglomeração de animais, a portaria prevê uma possível flexibilização, condicionada a uma rigorosa avaliação epidemiológica conduzida pelo Serviço Veterinário Estadual e à aprovação de um plano de biosseguridade detalhado e eficaz. Essa exceção demonstra uma tentativa de equilibrar a necessidade de proteção sanitária com as dinâmicas do setor de eventos agropecuários.

Em Goiás, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), órgão responsável pela sanidade animal no estado, demonstra alinhamento com as novas diretrizes federais. Segundo a gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Denise Toledo, as medidas do Mapa representam um reforço contínuo do trabalho preventivo já em andamento no estado, em consonância com as recomendações da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

“É fundamentalmente um fortalecimento das ações para mitigar os riscos de introdução e propagação da Influenza Aviária em nosso país. O Serviço Veterinário Estadual, através da Agrodefesa, tem implementado diversas medidas preventivas, e o resultado é que Goiás permanece sem registrar nenhum caso da doença até o momento”, enfatiza Denise Toledo.

Silvânia Andrade, coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Avícola da Agrodefesa, complementa que a agência já adota a exigência de planos de biosseguridade para eventos com concentração de aves desde antes da nova portaria. Ela destaca ainda o Plano de Vigilância para Influenza Aviária e Doença de NewCastle, implementado em 2023 e atualmente em seu terceiro ciclo de monitoramento em Goiás.

“Realizamos coletas de amostras tanto em aves de produção industrial quanto em criações de subsistência, e todos os testes laboratoriais realizados até agora têm apresentado resultados negativos”, informa Silvânia Andrade, evidenciando o esforço contínuo de vigilância ativa no estado.

Além da monitorização constante, a Agrodefesa ressalta a importância da colaboração da população e dos profissionais de campo na notificação de qualquer suspeita de doença. “Em caso de sinais de alerta, nossas equipes realizam necropsias e coletam amostras para análise laboratorial, visando descartar a presença da Influenza Aviária”, explica Silvânia. A capacitação contínua dos técnicos de campo, através de cursos e palestras, é outro pilar estratégico da Agrodefesa para garantir a atualização sobre as melhores práticas de prevenção e controle da doença.

A atenção redobrada com a sanidade avícola é particularmente relevante para Goiás, que se posiciona como o 5º maior exportador de carne de frango do Brasil. Em 2024, o Valor Bruto da Produção (VBP) do setor em Goiás alcançou R$ 8,7 bilhões, representando 4,9% do total das exportações brasileiras. Somente em dezembro, foram exportadas 21,6 mil toneladas de carne de frango goiana, tendo como principais destinos o Japão, Emirados Árabes Unidos, China e Arábia Saudita. A manutenção do status sanitário é, portanto, crucial para a economia do estado e para a competitividade do agronegócio goiano no mercado internacional.

A nova portaria do Mapa, em sinergia com as ações proativas da Agrodefesa, sinaliza um esforço coordenado para proteger a avicultura nacional de um vírus altamente contagioso e com potencial para causar graves prejuízos econômicos e sanitários. A vigilância constante, a adoção de medidas de biosseguridade rigorosas e a colaboração de todos os elos da cadeia produtiva são as principais armas nessa batalha preventiva contra a Gripe Aviária.

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