Advogado goiano compara uma desembargadora do Tribunal de Justiça de Goiás a um jumento.
A comparação foi realizada após a magistrada de Goiás, indeferir um pedido de habeas corpus do cliente do advogado

Um advogado com sede em Goiânia provocou controvérsias ao comparar uma desembargadora a um jumento, em resposta à decisão desfavorável desta em relação a um pedido de habeas corpus de seu cliente. Posteriormente, quando a desembargadora moveu um processo contra o advogado, ela faltou à audiência e solicitou o adiamento, alegando um encontro para atividades íntimas.
O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) expressou repúdio às declarações do advogado, destacando que tais palavras não apenas desrespeitam a honra da desembargadora em sua função no tribunal, mas também violam princípios fundamentais de ética, respeito e decoro esperados de um profissional jurídico.
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás informou que os incidentes serão analisados pelo Tribunal de Ética e Disciplina (TED), enfatizando a observância rigorosa do sigilo legal em seus procedimentos.
Nota da Asmego na íntegra:

“A Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego) repudia veementemente a manifestação do advogado, que afronta o Poder Judiciário do Estado de Goiás e atenta contra a seriedade de seus quadros, ao protocolar documento sem qualquer embasamento legal, com termos altamente desrespeitosos.
A Asmego já providenciou representação junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), estadual e federal, solicitando a suspensão do direito de advocacia do referido advogado, e espera que as providências cabíveis sejam tomadas. O Poder Judiciário do Estado de Goiás, um dos mais céleres e produtivos do país, merece respeito para com seu trabalho. O advogado afronta os magistrados e demais servidores, que se dedicam diariamente a milhares de ações judiciais sérias. A Asmego não tolera e nem admitirá desrespeito ao trabalho dos magistrados de Goiás.”