Advogada Amanda Partata, acusada de envenenar ex-sogro e mãe dele fará exame de insanidade mental
Pedido da defesa é acatado pela Justiça de Goiás, reabrindo debate sobre o caso.
A advogada Amanda Partata, acusada de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados, terá que se submeter a um exame de insanidade mental. A decisão, acatada pela Justiça de Goiás no mês de fevereiro, coloca um novo capítulo na tragédia que abalou a região em dezembro de 2023.
O crime chocante ocorreu quando Amanda ofereceu um café da manhã às vítimas, adicionando veneno ao bolo de pote servido. Tanto o ex-sogro, Leonardo Pereira Alves, quanto a mãe dele, Luzia Alves, consumiram a sobremesa e faleceram em decorrência do envenenamento.
Com a decisão judicial, a defesa de Amanda busca avaliar seu estado mental no momento do crime. O exame será realizado pela junta médica do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) e deve ser concluído em até 40 dias. Dependendo do resultado, a acusada pode ter a pena reduzida de um a dois terços em caso de reconhecimento parcial da insanidade mental. Se considerada totalmente incapaz de compreender o caráter ilícito do ato ou de se determinar de acordo com esse entendimento, ela poderá ser internada em manicômio judicial por até 30 anos.
O trágico episódio, que ocorreu em 17 de dezembro de 2023, foi marcado por uma série de ameaças prévias feitas por Amanda. Após o término de um relacionamento com o filho de Leonardo, ela passou a proferir ameaças, inclusive utilizando identidades falsas e fazendo ligações incessantes. A gravidade do caso levantou debates sobre saúde mental e segurança jurídica na comunidade local.
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