Vila Nova brilha no OBA, vence Athletico-PR e assume vice-liderança da Série B com autoridade
Com atuação vibrante e domínio do início ao fim, Tigre bate time alternativo do Furacão por 2 a 1, mantém 100% em casa e embala torcida antes de decisão na Copa do Brasil.
A noite de sábado (17) foi de festa, confiança renovada e futebol de alto nível no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), em Goiânia. O Vila Nova recebeu o Athletico Paranaense pela 8ª rodada da Série B e, diante de um público inflamado de 8 mil torcedores, mostrou por que é um dos favoritos ao acesso. Com gols de Bernardo Schappo e Gabriel Poveda, o Tigre venceu por 2 a 1, manteve o aproveitamento perfeito como mandante e dorme na vice-liderança da competição.
O Athletico, que entrou em campo com um time alternativo, sentiu a pressão de um Vila agressivo e intenso desde o apito inicial. O resultado consolida o bom momento do time colorado, que chega aos 16 pontos, com os mesmos números do rival Goiás, mas em desvantagem no saldo de gols.
Domínio do Tigre e brilho de reforços
Logo aos 11 minutos, o estreante Guilherme Parede mostrou serviço. Em cruzamento milimétrico, encontrou a cabeça de Bernardo Schappo, que testou firme para abrir o placar. A pressão colorada não cessou. Schappo até chegou a marcar o segundo, em bela finalização após pivô de Poveda, mas o gol foi corretamente anulado por impedimento — a única interferência do VAR na partida.
Ainda assim, o Tigre não se abateu. Parede, Júnior Todinho e Poveda seguiram criando chances em sequência. Aos 31 minutos, após escanteio, o oportunista Poveda apareceu livre no rebote e empurrou para o fundo da rede, ampliando a vantagem com justiça.
Furacão esboça reação, mas é contido
O Athletico-PR, treinado pelo interino João Correia, só conseguiu assustar na segunda etapa, e mesmo assim em lance polêmico. Após toque de Schappo em Luiz Fernando dentro da área, o árbitro Lucas Belotte foi ao VAR e assinalou pênalti. Zapelli cobrou mal, mas contou com falha do goleiro Halls para diminuir o placar aos 31 do segundo tempo.
Mesmo com a aproximação no marcador, o Furacão seguiu acuado, enquanto o Vila ainda teve chances de matar o jogo. A torcida empurrou o time até o apito final, vibrando com uma vitória que dá moral para o próximo desafio.
100% em casa e foco na Copa do Brasil
Com quatro vitórias em quatro jogos no OBA, o Vila Nova reforça sua força como mandante e sua consistência tática sob o comando do técnico Rafael Lacerda. A sólida atuação contra um adversário de Série A, ainda que com equipe alternativa, evidencia a maturidade e competitividade do elenco colorado.
Agora, o Tigre vira a chave. Na próxima quinta-feira (22), recebe o Cruzeiro no Serra Dourada, às 19h, pela volta da 3ª fase da Copa do Brasil. O desafio será duro: reverter um placar adverso de 2 a 0 do jogo de ida no Mineirão.
Ficha técnica
Vila Nova 2 x 1 Athletico-PR
Competição: 8ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B
Data: 17/05/2025
Local: Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), Goiânia-GO
Público: 8.075 (8.049 pagantes)
Renda: R$ 154.645,00
Árbitro: Lucas Canetto Belotte (SP)
VAR: Gilberto Rodrigues Castro Júnior (PE)
Gols:
- 11’ 1ºT – Bernardo Schappo (VNO)
- 31’ 1ºT – Gabriel Poveda (VNO)
- 31’ 2ºT – Zapelli (CAP, pênalti)
Cartões amarelos:
- Guilherme Parede (VNO)
- Luiz Fernando, Tobias, Felipinho (CAP)
Vila Nova: Halls; Elias, Tiago Pagnussat, Bernardo Schappo e Willian Formiga; Arilson (Walisson Maia), Igor Henrique (Miticov), Dodô (João Vieira); Júnior Todinho (Gustavo Pajé), Gabriel Poveda, Guilherme Parede (Gabriel Silva). Técnico: Rafael Lacerda.
Athletico-PR: Mycael; Habraão (Zapelli), Tobias, Léo e Esquivel; Felipinho, Raul (Kauã Morais), Giuliano (João Cruz); Luiz Fernando, Alan Kardec (Renan Peixoto), Tevis (Isaac). Técnico: João Correia (interino).
A vitória contra o Furacão é mais do que um resultado positivo para o Vila Nova: é um recado ao campeonato. O Tigre, que amarga anos de frustrações na Série B, começa a dar sinais concretos de que, desta vez, a história pode ser diferente. Com uma base sólida, um elenco ajustado e uma torcida que reencontra a esperança, o acesso em 2025 deixou de ser sonho — e passou a ser meta palpável.
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