12 de novembro de 2024
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Uma educadora de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) está sendo investigada por maus-tratos a crianças, em Alexânia

O caso em Alexânia, situada na região do Entorno do Distrito Federal, e será alvo de investigação por parte do Ministério Público e da Polícia Civil.

Uma educadora do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Elizabete Bernardes Davi, em Alexânia, no Entorno do Distrito Federal, está sob denúncia junto ao Conselho Tutelar, suspeitas de submissão dos alunos do maternal a confinamento no banheiro como forma de vingança. O caso será alvo de investigação por parte do Ministério Público e da Polícia Civil.

Até o momento desta reportagem, não conseguimos localizar a professora para obter sua posição sobre o incidente. Apesar dos contatos realizados por e-mail e telefone com a CMEI Elizabete Bernardes Davi e a Secretaria Municipal de Educação de Alexânia, não houve retorno de ambas as partes. O espaço permanece aberto para manifestações.

A denúncia foi feita após um professor ser registrado em vídeo colocando crianças, com idades entre 3 e 4 anos, em situações de prisão no banheiro. Nas imagens, observe-se um dos alunos isolados no cômodo, enquanto os demais realizam atividades na sala de aula.

Posteriormente, a professora ameaça impor castigo a outra aluna por estar descalça. “Ravy, saia do banheiro, que vou levar um colega que não quer entender uma coisa aqui: nós não vamos virar chinelo para ela, não. Não tem como virar; não trouxe, não trouxe.”

A conselheira tutelar Maria Batista relatou que cinco crianças foram mencionadas na denúncia, e que poderiam ser convocadas para relatar eventuais situações de sofrimento na escola.

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) foi contatado para confirmar se o caso foi comunicado à instituição, e estamos aguardando retorno.

Ravy, permaneça em silêncio aí no banheiro. Senão, você vai levar lá para a tia Cláudia. Você precisa obedecer, Ravy, instrui uma educadora.

O colegiado discutiu a situação e decidiu encaminhar os fatos ao Ministério Público, solicitando o afastamento da professora. A mãe de um dos alunos, que aparece nas imagens de castigo no banheiro, expressou indignação em entrevista à TV Anhanguera. “Confiamos neles, e algo assim acontece. Fiquei revoltada ao saber disso”, desabafou.

A mãe de Ravy também revelou que o filho demonstrava um comportamento diferente, mas ela não desconfiou de nada. “Quando o deixávamos Nunca na escola, ele começou a chorar. Ele chorava, não queria entrar na sala. Passou pela minha cabeça, porque eu perguntei: ‘Está acontecendo alguma coisa?’ Ele respondeu: ‘Não, mamãe, não está comemorando nada’. Quando descobri, foi um choque.”