Trabalhador Rural Morre em Acidente com Máquina de Triturar Cana na GO-110, em Iaciara

Um grave acidente de trabalho ceifou a vida de Antônio José Vieira Galvão, de 37 anos, na manhã deste sábado (31), em um canavial localizado às margens da GO-110, no município de Iaciara, nordeste de Goiás. Antônio, que era natural do Maranhão, estava em Goiás há poucos meses e trabalhava na colheita de cana-de-açúcar quando sofreu o acidente fatal.

De acordo com informações da Polícia Militar, o trabalhador estava operando uma máquina de triturar cana quando, de forma trágica, teve o braço preso e puxado pelo equipamento. A força do maquinário causou ferimentos gravíssimos, levando Antônio a óbito no local, antes que qualquer ajuda pudesse ser prestada.

Relatos de colegas de trabalho indicam que Antônio era um trabalhador dedicado e estava familiarizado com as operações do canavial. No entanto, a sequência de eventos que levou ao acidente ainda não está totalmente esclarecida. As circunstâncias sugerem que ele pode ter se aproximado demais da máquina ou que houve uma falha no equipamento de segurança.

A Polícia Técnico-Científica foi acionada para realizar a perícia no local, a fim de determinar com exatidão as causas do acidente. A máquina de triturar cana foi imediatamente desligada e isolada para a inspeção, e o canavial suspendeu temporariamente as atividades para garantir a segurança dos demais trabalhadores.

Antônio José Vieira Galvão era natural do Maranhão e havia se mudado para Goiás em busca de melhores oportunidades de trabalho no setor agrícola. A atividade canavieira na região de Iaciara emprega um grande número de trabalhadores, especialmente em épocas de colheita. No entanto, o trabalho em canaviais é conhecido por suas condições árduas e os riscos ocupacionais que, infelizmente, levaram à fatalidade.

Este trágico acidente levanta preocupações sobre as condições de segurança no trabalho rural, especialmente em áreas onde o uso de maquinário pesado é essencial para as operações diárias.

O falecimento de Antônio abalou profundamente a comunidade local, onde muitos trabalhadores têm familiares e amigos envolvidos na mesma linha de trabalho. A empresa responsável pelo canavial ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido, mas sabe-se que uma investigação interna será conduzida paralelamente à perícia oficial.

A família de Antônio, que permanece no Maranhão, foi notificada e aguarda a liberação do corpo para o traslado e sepultamento.

A Secretaria de Trabalho e Emprego de Goiás também deve ser envolvida na investigação, considerando a gravidade do acidente e as possíveis implicações para as normas de segurança no trabalho.

A morte de Antônio José Vieira Galvão é um doloroso lembrete dos perigos que muitos trabalhadores rurais enfrentam diariamente. Enquanto a investigação continua, espera-se que este caso contribua para a adoção de medidas mais rigorosas de segurança nos locais de trabalho, prevenindo futuras tragédias.