Torcedores do Goiás protagonizam briga na sede da torcida organizada após perder o acesso à Série A
Integrantes da Força Jovem trocam socos e chutes em confronto de rua em Goiânia, após derrota por 3 a 1 para o Remo que impediu promoção do clube
A derrota do Goiás Esporte Clube por 3 a 1 para o Remo, em Belém, repercutiu em um episódio de violência entre torcedores na noite de domingo (23), em Goiânia. Horas após o fim da partida que definiu a permanência do clube na Série B, integrantes da torcida organizada Força Jovem Goiás se envolveram em uma confusão generalizada nas proximidades da sede do grupo, no Setor Coimbra.
Imagens registradas por moradores e divulgadas por veículos esportivos mostram dezenas de torcedores trocando socos, chutes e arremessando objetos na via pública. Alguns participantes chegaram a utilizar fogos de artifício durante o confronto, ampliando o clima de tensão. O tumulto ocorreu na rua em frente ao prédio da torcida, onde os membros haviam se reunido para acompanhar o jogo decisivo transmitido diretamente do Pará.
O clima de frustração se instalou após o apito final. O Goiás, que dependia de ao menos um empate para garantir o retorno à Série A, foi derrotado em um confronto marcado por falhas defensivas e pressão do adversário. A combinação entre expectativa elevada e o desfecho negativo alimentou o ambiente de hostilidade que culminou na briga.
Até o momento, a Polícia Militar não apresentou detalhes sobre as circunstâncias do conflito ou eventuais detidos. A corporação foi acionada, mas não informou a motivação exata que desencadeou o confronto entre os torcedores.
Procurada, a presidência da Força Jovem Goiás informou apenas que seus dirigentes estavam em Belém acompanhando o jogo e que não comentaria o episódio registrado em Goiânia. A assessoria do Goiás Esporte Clube também declarou que não se manifesta sobre ocorrências envolvendo torcedores ou atos de violência alheios ao clube.
Especialistas apontam que episódios como o registrado podem refletir um acúmulo de tensões vividas por torcidas organizadas, especialmente em temporadas em que o desempenho esportivo frustra expectativas. Entretanto, reforçam que nenhuma circunstância esportiva justifica violência ou perturbação da ordem pública — e que medidas preventivas e repressivas precisam ser adotadas para evitar que confrontos internos ou externos se repitam.
A confusão reacende o debate sobre segurança em torno das sedes de torcidas organizadas e expõe a necessidade de atenção das autoridades diante de cenários de mobilização de grandes grupos após partidas decisivas, sobretudo quando o resultado impacta diretamente as aspirações da temporada.
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