TJGO e Ipasgo firmam acordo para acelerar soluções na saúde e reduzir judicialização em Goiás
Parceria reforça métodos consensuais, amplia a mediação em conflitos envolvendo servidores e promete maior eficiência no atendimento, conforme diretrizes do CNJ.

Em um movimento considerado estruturante para o sistema de saúde dos servidores públicos de Goiás, o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) e o Ipasgo Saúde firmaram um Termo de Cooperação destinado a ampliar práticas consensuais na resolução de conflitos e a reduzir a judicialização de demandas médico-hospitalares. O acordo, oficializado na sede do TJGO, estabelece diretrizes para a expansão da conciliação e mediação no atendimento aos usuários do plano, com foco em agilidade, racionalidade administrativa e proteção da dignidade do paciente.
A solenidade foi conduzida pela juíza auxiliar Jussara Cristina Oliveira Louza, representante do presidente do Tribunal, desembargador Leandro Crispim, e contou com a presença do presidente do Ipasgo, Bruno Magalhães D’Abadia, e do coordenador do Cejusc Saúde, juiz Eduardo Oliveira.
Avanço institucional e alinhamento às diretrizes nacionais
A juíza Jussara Louza destacou que o termo simboliza um avanço consistente na forma como o Estado enfrenta conflitos envolvendo saúde suplementar do funcionalismo. Para a magistrada, a cooperação consolida práticas alinhadas ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), priorizando soluções humanizadas e mais eficientes.
Ela ressaltou que a ampliação dos métodos consensuais atende à necessidade de um serviço público capaz de responder com rapidez e respeito aos momentos de maior vulnerabilidade do cidadão.
“Nosso objetivo é assegurar atendimento digno, com foco no diálogo e na eficiência. A cooperação promove uma cultura institucional que valoriza acordos e reduz a sobrecarga do Judiciário”, afirmou.
Impacto direto aos usuários: celeridade e economia
O presidente do Ipasgo, Bruno D’Abadia, reforçou que a parceria representa uma melhoria concreta para os segurados, permitindo maior previsibilidade nas respostas e redução de custos administrativos.
“O termo fortalece o trabalho conjunto com o Judiciário e contribui para soluções mais rápidas, menos onerosas e alinhadas às necessidades reais dos beneficiários”, disse.
Segundo ele, a aproximação institucional cria condições para corrigir impasses antes que se transformem em litígios, permitindo gestão mais eficiente dos recursos e dos processos internos do plano.
Cejusc Saúde amplifica atuação e abre novo ciclo para conciliação
O coordenador do Cejusc Saúde, juiz Eduardo Oliveira, salientou que a parceria inaugura uma etapa ampliada para o centro, que já vinha articulando acordos com operadoras e entidades públicas. O juiz reconheceu no Ipasgo um aliado constante na busca por soluções consensuais em demandas que, historicamente, pressionam o Judiciário.
“Este termo é resultado de esforços contínuos e demonstra a disposição do Ipasgo em cooperar. Estamos alinhados ao CNJ e empenhados em oferecer respostas eficientes às questões de saúde”, afirmou.
Articulação institucional e fortalecimento da política de pacificação
Participaram ainda o secretário do Nupemec, Jackson Santos; a gestora do Cejusc Saúde, Stephanie Lopes; além dos representantes do Ipasgo José Rodolfo Alves da Silva Júnior (gerente jurídico), Caroline Nayhara Alves (chefe de gabinete) e Pedro José de Barros (secretário-executivo). A presença dos setores jurídico e administrativo reforçou a integração entre as equipes técnicas que serão responsáveis pela aplicação prática do acordo.
Com a assinatura do termo, TJGO e Ipasgo passam a compartilhar esforços para reduzir litígios, aprimorar fluxos de atendimento e fortalecer a cultura da conciliação como caminho preferencial na resolução de conflitos, especialmente aqueles que envolvem tratamentos, autorizações, cirurgias e fornecimento de insumos essenciais.
A parceria, segundo representantes de ambas as instituições, marca um novo modelo de governança pública e reafirma o compromisso do Estado com uma política de saúde mais responsiva, menos burocrática e fundamentada no diálogo.
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