Suplente de Vereador se Entrega à Polícia após Atirar contra Residência da Ex-Mulher em Iporá
A situação, que ocorreu em 25 de novembro, ganhou destaque após o político ficar desaparecido desde então.
O suplente de vereador João Bueno Moraes, de 55 anos, suspeito de protagonizar um incidente violento ao disparar pelo menos cinco tiros contra o portão da casa de sua ex-mulher, enquanto ela entrava em sua residência com o atual namorado, se entregou às autoridades na tarde desta quinta-feira (7). A situação, que ocorreu em 25 de novembro, ganhou destaque após o político ficar desaparecido desde então.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Igor Dalmy, João Bueno confessou a autoria do crime durante o depoimento e foi encaminhado ao presídio de Iporá, situado no Oeste goiano. O suplente estava foragido desde 5 de dezembro, quando foi expedido o mandado de prisão contra ele.
As acusações que recaem sobre João Bueno incluem tentativa de feminicídio, perseguição contra a ex-mulher, tentativa de homicídio qualificado contra o atual parceiro dela, além do porte ilegal de arma de fogo. No local do incidente, a polícia também encontrou um machado, que acredita-se ter sido abandonado por Bueno durante a fuga.
No decorrer do depoimento, João Bueno admitiu ter agido movido por ciúmes, conforme relatado pelo delegado. Um celular encontrado dentro do carro do suspeito foi apreendido para fins de investigação. O inquérito sobre o caso está em andamento e deve ser concluído na próxima semana, após a análise das últimas testemunhas e dos laudos periciais, afirmou o delegado Dalmy.
“Câmeras de segurança dentro da residência da ex-mulher registraram o momento do ataque”, revelou o delegado. A mulher relatou que, ao chegar em casa com o namorado, percebeu a presença do ex-marido nas proximidades, portando uma arma e um machado. Diante da ameaça, ela e o companheiro conseguiram se abrigar dentro da casa, evitando serem atingidos pelos disparos feitos por João Bueno.
A ex-mulher informou às autoridades que João Bueno não aceitava o término do relacionamento, ocorrido há mais de um ano. Desde então, ele vinha perseguindo tanto ela quanto um filho do casal. O delegado destacou que não há registros de violência doméstica durante o período de convivência do casal, mas revelou que o ex-marido estacionava próximo à residência para observá-los.
O casal, que está em processo de divórcio, possui dois filhos adultos. Até o momento, não há outras ocorrências criminais relacionadas ao suplente de vereador João Bueno Moraes, conforme afirmou o delegado responsável pelo caso.
