Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são requeridos para habilitar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Esses cookies não armazenam nenhum dado de identificação pessoal.

Nenhum cookie para mostrar

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para mostrar

Cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego etc.

Nenhum cookie para mostrar

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Nenhum cookie para mostrar

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que você visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Nenhum cookie para mostrar

8 de junho de 2025
NotíciasSaúdeÚltimas

Reajustes de Planos de Saúde Coletivos Entram em Vigor com Aumentos de até 40%: Impacto e Controvérsias

Apesar de uma leve desaceleração nos percentuais médios, os aumentos continuam significativamente acima da inflação, afetando diretamente pequenas empresas e profissionais autônomos
(Arquivo/Agência Brasil)

A partir de maio de 2025, os novos reajustes dos planos de saúde coletivos por adesão para pequenas e médias empresas (PMEs) e microempreendedores individuais (MEIs) entram em vigor. Embora os aumentos médios tenham desacelerado em comparação ao ciclo anterior, com reduções entre três e quatro pontos percentuais, os percentuais continuam significativamente acima da inflação oficial, que fechou 2024 em 4,62% .

A Qualicorp, uma das principais administradoras de benefícios do país, anunciou reajustes que chegam a 40% em alguns contratos, gerando debates sobre a legalidade e razoabilidade de aumentos dessa magnitude.

Entendendo os Reajustes:

Diferentemente dos planos individuais, cujos reajustes são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e limitados a um teto anual — 6,91% para o ciclo atual —, os planos coletivos por adesão não possuem um limite máximo estabelecido pela agência. As operadoras têm liberdade para definir os percentuais de aumento com base nos custos assistenciais verificados no período anterior, especialmente o índice de sinistralidade, que representa a proporção entre os gastos com atendimentos e a arrecadação com mensalidades.

Desde a Resolução Normativa nº 565/2022 da ANS, todos os contratos com até 30 vidas devem ser tratados como um único agrupamento de risco, o que significa que o reajuste deve ser uniforme entre todos os clientes dessa faixa. Essa regra foi criada para equilibrar o poder de barganha dos contratantes e dar maior previsibilidade aos reajustes.

Impacto nas Operadoras:

Segundo relatórios do BTG Pactual e do Itaú BBA, os reajustes das principais operadoras para micro, pequenas e médias empresas variam significativamente:

  • Hapvida: 11,5%
  • Notredame Intermédica: 15,2%
  • SulAmérica: 15,23%
  • Bradesco Saúde: 15,11%
  • Unimed Nacional (CNU): 19,5%
  • Porto Seguro: 15,9%
  • Athena Saúde: 12,9%
  • Care Plus: 18,2%
  • Amil: 15,98%
  • Plena Saúde: 14,5%
  • Omint: 13,3%

A redução nos percentuais está associada à normalização dos índices de sinistralidade pós-pandemia. No entanto, operadoras como Unimed Nacional e Amil mantêm níveis elevados, pressionadas por fatores como as provisões relacionadas a decisões judiciais que obrigam as operadoras a custear tratamentos não previstos em contrato ou fora da cobertura mínima prevista pela ANS .

Possíveis Mudanças Regulatórias:

A ANS estuda alterações no modelo regulatório para os planos de saúde. Uma das principais mudanças propostas é o aumento do agrupamento de risco dos planos PME, ampliando o teto de 29 para até 400 beneficiários por contrato, o que poderia reduzir o poder de precificação das operadoras .

Outro ponto em discussão é o estabelecimento de uma meta mínima de sinistralidade de 72% para justificar reajustes nos planos corporativos — abaixo dos 75% atuais. A proposta ainda está em fase de análise e não há cronograma oficial para sua implementação .

Os reajustes dos planos de saúde coletivos por adesão em 2025, embora apresentem uma leve desaceleração, continuam significativamente acima da inflação, impactando diretamente o orçamento de pequenas empresas e profissionais autônomos. A falta de regulação mais rígida por parte da ANS nesses contratos permite que operadoras apliquem aumentos expressivos, muitas vezes sem a devida transparência. É fundamental que os consumidores estejam atentos aos seus direitos e busquem orientação jurídica em casos de reajustes considerados abusivos.

Tags: planos de saúde, reajuste, ANS, planos coletivos, saúde suplementar, sinistralidade, Qualicorp, Bradesco Saúde, SulAmérica, Amil