Polícia aponta feminicídio em Águas Lindas: jovem de 29 anos foi morta dentro de casa e suspeito segue foragido
Investigação da Polícia Civil indica violência sexual e estrangulamento; imagens de câmeras embasam identificação do principal suspeito

A Polícia Civil de Goiás apura a morte da atendente Larissa Conceição do Amaral, de 29 anos, encontrada sem vida dentro da própria residência, no bairro Jardim Recanto, em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. As investigações indicam que a vítima foi submetida a violência sexual e morreu por estrangulamento. O principal suspeito é conhecido como “Buiu”, companheiro da tia da vítima, que permanece foragido.
De acordo com o delegado Vinícius Máximo, responsável pelo inquérito, imagens de câmeras de segurança foram determinantes para a identificação do suspeito. Os registros mostram o homem entrando na casa da vítima durante a madrugada e saindo horas depois. A análise técnica do material audiovisual, aliada a outros elementos colhidos no local, sustentou a linha investigativa adotada pela polícia.
A perícia apontou sinais consistentes com violência grave e morte por asfixia mecânica. Informações colhidas ao longo da apuração indicam que a vítima tentou buscar ajuda durante a madrugada, inclusive por meio de contato telefônico com familiares, sem sucesso. O corpo foi localizado horas depois por um parente próximo, o que levou ao acionamento imediato das forças de segurança.
Segundo a Polícia Civil, além das imagens, depoimentos e outros vestígios reforçam a autoria atribuída ao investigado. O caso é tratado como crime de extrema gravidade, com enquadramento compatível com feminicídio, diante do contexto de violência contra a mulher e da relação de proximidade entre vítima e suspeito.
Equipes seguem em diligências para localizar “Buiu”. A corporação solicita que qualquer informação que possa contribuir para a captura do investigado seja repassada, de forma anônima, pelos canais oficiais de denúncia. A defesa do suspeito não foi localizada até a última atualização.
O caso reacende o alerta para a violência contra a mulher e a importância da resposta rápida do poder público, tanto na repressão aos crimes quanto na prevenção e no fortalecimento das redes de proteção às vítimas.
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