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9 de junho de 2025
NotíciasPolíciaÚltimas

Pastor é Preso por Estupro de Três Meninas em Pontalina, Goiás.

Revelações de Abuso Sexual Longo, Manipulação e Ameaças em Comunidade Religiosa.
Após denúncias de abuso, líder religioso é afastado do cargo e preso, em Pontalina — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Na manhã da última quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025, um pastor de 61 anos, associado à denominação cristã Testemunhas de Jeová, foi detido em Pontalina, no sul de Goiás, acusado de abusar sexualmente de três meninas sob o manto da fé. A Polícia Civil de Goiás (PCGO) iniciou a investigação após a denúncia da mãe de duas das vítimas, que alegou que o religioso usou sua posição para perpetrar os abusos.

Detalhes do Caso:

  • Crimes Revelados: As vítimas sofreram abusos ao longo de anos. Uma das meninas foi abusada dos 11 aos 13 anos e hoje tem 18. Outra, com 12 anos atualmente, foi vítima entre os 5 e os 7 anos. A terceira vítima, também com 18 anos, relatou abusos dos 5 aos 8 anos.
  • Manipulação e Perseguição: Além dos atos de estupro, o acusado manipulou as vítimas para garantir seu silêncio, utilizando sua autoridade religiosa para intimidar e ameaçar. A delegada Tereza Nabarro informou que mesmo após cessar os abusos sexuais há seis anos, ele continuou a perseguir uma das vítimas até o ano passado, e mantinha contato próximo com outras crianças na igreja.
  • Reação do Suspeito: Em seu depoimento, o líder religioso optou por não responder às perguntas, mantendo-se em silêncio. Seu nome não foi revelado à imprensa até a publicação desta matéria, dificultando o contato com sua defesa.
  • Medidas Legais e Eclesiásticas: A prisão preventiva foi decretada devido à gravidade das acusações e ao risco de fuga ou continuação dos crimes. Antes da prisão, o pastor já havia sido afastado de suas funções dentro da comunidade religiosa, em resposta aos primeiros relatos de abuso.

Impacto e Reflexão Social:

  • Obrigação de Denunciar: A delegada Nabarro ressaltou a importância de denúncias em casos de abuso infantil, lembrando que a omissão constitui crime. A mensagem visa incentivar outras possíveis vítimas e alertar a comunidade sobre a necessidade de vigilância e proteção.
  • Continuação da Investigação: A PCGO continua a investigar, procurando por mais testemunhos ou evidências que possam surgir, enquanto a sociedade de Pontalina e arredores reflete sobre a segurança e integridade dentro de espaços de culto.

Este caso levanta sérias preocupações sobre a proteção das crianças dentro de instituições religiosas e a necessidade de mecanismos de denúncia eficazes. Enquanto a justiça busca punir o culpado, há um apelo silencioso por reformas que previnam futuros abusos, garantindo que a fé não seja mais um escudo para a perversidade.