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19 de abril de 2025
NotíciasPolíciaÚltimas

Operação Nexo Oculto Desmantela Sofisticada Quadrilha de Fraude Eletrônica que Lesou Empresária em R$ 500 Mil

Investigação revela movimentação milionária e estrutura complexa do grupo criminoso com atuação em São Paulo e Brasília.
Agentes estiveram em endereços localizados em São Paulo e em Brasília (Divulgação/PC-GO)

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO), após meses de investigação meticulosa e rastreamento de fluxos financeiros complexos, deflagrou nesta terça-feira (15) a “Operação Nexo Oculto”, desarticulando uma organização criminosa de alta sofisticação especializada em fraudes eletrônicas. O epicentro da ação criminosa, até o momento, revela um prejuízo de aproximadamente R$ 500 mil causado a uma empresária goiana, vítima de múltiplas transferências bancárias eletrônicas (TED) fraudulentas. Contudo, a profundidade da investigação escancara uma movimentação financeira suspeita que ultrapassa a marca de R$ 3,3 milhões em um curto período de três meses, sinalizando a extensão e a voracidade da atuação do grupo.

As apurações conduzidas pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC) delineiam uma estrutura organizacional bem definida, com clara divisão de tarefas e expertise em diversas etapas do ciclo criminoso: desde a obtenção ilícita de dados bancários e credenciais de acesso, passando pela invasão de contas e execução das transferências fraudulentas, até a intrincada rede de laranjas e empresas de fachada utilizadas para a lavagem do dinheiro subtraído. A polícia não descarta a utilização de técnicas avançadas de phishing, malware ou até mesmo engenharia social para ludibriar as vítimas ou vulnerabilizar sistemas de segurança bancária.

No caso específico da empresária goiana, a análise das transações bancárias revelou um padrão de seis transferências eletrônicas (TED) de valores significativos, realizadas em um curto espaço de tempo, levantando o alerta das autoridades financeiras e deflagrando a investigação policial. A precisão e a agilidade com que as transações foram efetuadas sugerem um conhecimento aprofundado dos sistemas bancários e uma capacidade de contornar mecanismos de segurança primários.

A “Operação Nexo Oculto” materializou-se no cumprimento simultâneo de 59 ordens judiciais, um esforço coordenado que envolveu 27 mandados de prisão preventiva e 32 mandados de busca e apreensão. A abrangência geográfica da operação demonstra a capilaridade da organização criminosa, com ações concentradas em endereços estratégicos nas cidades de Embu das Artes e Itanhaém, na região metropolitana de São Paulo, e em diferentes pontos do Distrito Federal. A colaboração sinérgica entre a Polícia Civil de Goiás, a Polícia Civil de São Paulo (PC-SP) e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) foi fundamental para o sucesso da operação, evidenciando a importância da integração entre as forças de segurança no combate ao crime cibernético interestadual.

Durante as buscas, foram apreendidos diversos itens que serão cruciais para a continuidade das investigações, incluindo computadores, notebooks, smartphones, dispositivos de armazenamento de dados, documentos, cartões bancários, e possivelmente, veículos e outros bens de valor que podem ter sido adquiridos com o produto dos golpes. O material apreendido passará por uma análise forense detalhada, com o objetivo de identificar outros membros da organização criminosa, rastrear o fluxo do dinheiro ilícito, descobrir novas vítimas e desvendar a totalidade do modus operandi do grupo.

Fontes ligadas à investigação indicam que a sofisticação da organização criminosa ia além da simples execução das fraudes eletrônicas. Há indícios de uma elaborada rede de contas bancárias de terceiros, empresas fantasmas e transações financeiras complexas, orquestradas para dificultar o rastreamento do dinheiro e garantir a impunidade dos envolvidos. A polícia também investiga a possível participação de funcionários de instituições financeiras ou de empresas de tecnologia que possam ter facilitado o acesso a informações privilegiadas ou vulnerabilidades nos sistemas.

A Polícia Civil de Goiás enfatiza que a operação representa um avanço significativo no combate ao cibercrime no estado e um alerta para a crescente sofisticação das fraudes eletrônicas. A colaboração da vítima, ao reportar o crime prontamente, foi crucial para o desencadeamento da investigação. As autoridades reforçam a importância de medidas preventivas por parte dos cidadãos e empresas, como a adoção de senhas complexas, a verificação constante de extratos bancários e a cautela ao fornecer informações pessoais online. A “Operação Nexo Oculto” sinaliza um esforço contínuo das forças de segurança para desmantelar essas redes criminosas e garantir a segurança no ambiente digital.

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