16 de setembro de 2024
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Uma ação conjunta entre as polícias do Distrito Federal, Goiás e Rio Grande do Sul resultou no cumprimento de 37 mandados e no bloqueio de R$ 6,4 milhões em bens e valores. A operação teve como objetivo combater fraudes em licitações.

Na manhã desta terça-feira (14), a Polícia Civil de Goiás deflagrou a Operação Custo Máximo, que investiga fraudes em licitações, direcionamento de processos licitatórios e associação criminosa. Ao todo, estão sendo cumpridos 37 mandados nos estados de Goiás, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, incluindo busca e apreensão, afastamento de função pública e proibição de contratar com o poder público. Além disso, foi determinado o bloqueio de R$6,4 milhões em bens dos suspeitos. Mais informações serão divulgadas ao longo do dia, já que os nomes dos envolvidos não foram revelados pela PCGO.

Segundo o Ministério Público de Goiás (MPGO), em 2022, uma empresa teria firmado um contrato de R$4 milhões de forma fraudulenta com a Saneago para distribuição de água em caminhões. No entanto, o MPGO constatou que a empresa não possuía o conhecimento técnico necessário para realizar o serviço. A defesa dos envolvidos afirmou em nota que considera as medidas tomadas bastante estranhas e que outros órgãos, como a Controladoria Geral do Estado e o Tribunal de Contas do Estado, já haviam concluído que não houve prejuízo financeiro no contrato investigado. A Delegacia de Polícia de Combate à Corrupção do RS está investigando crimes licitatórios, corrupção e associação criminosa em prejuízo do Estado do Rio Grande do Sul relacionados a uma licitação para contratação de curso online de desenvolvimento de jogos eletrônicos pela Secretaria de Estado de Inovação, Ciência e Tecnologia. As outras entidades investigadas ainda não foram divulgadas.