16 de setembro de 2024
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Motorista Embriagado que Matou Vigilante na GO-020, em Goiânia, é Solto em Liberdade Provisória

Antônio Scelzi Netto foi liberado pela Justiça apesar de laudo do IML confirmar álcool no sangue; decisão causa indignação
Foi colocado em liberdade provisória o motorista Antônio Scelzi Netto. (Imagem: Giovani do Drone)

Antônio Scelzi Netto, motorista que atropelou e matou o vigilante Clenilton Lemes Correia na madrugada de domingo (9), foi solto na noite de ontem (11) em liberdade provisória. Segundo o laudo do Instituto Médico Legal (IML), Antônio dirigia sob efeito de álcool quando o acidente ocorreu na GO-020.

Acidente Fatal

O acidente ocorreu quando Antônio, ao volante de um carro de luxo, atropelou Clenilton Lemes Correia, que morreu na hora. A Polícia Militar prendeu o motorista em flagrante, e o laudo do IML confirmou a presença de álcool em seu organismo.

Decisão Judicial Controversa

Inicialmente, a Justiça converteu a prisão temporária de Antônio em preventiva. No entanto, a defesa do motorista conseguiu reverter a decisão e garantir sua soltura provisória dois dias após o incidente. A decisão judicial gerou indignação entre familiares da vítima e na comunidade local, que questionam a eficácia do sistema judiciário em casos de crimes de trânsito graves.

Repercussão e Indignação

A liberação de Antônio provocou revolta, especialmente entre os familiares de Clenilton. Eles afirmam que a decisão de soltar o motorista, mesmo com provas contundentes de sua culpa, é um desrespeito à memória da vítima e coloca em dúvida a justiça do sistema legal.

Próximos Passos

Antônio Scelzi Netto responderá ao processo em liberdade provisória, e sua defesa continuará a atuar para tentar minimizar as consequências legais do acidente. Enquanto isso, a promotoria pretende recorrer da decisão e busca garantir que a justiça seja feita para a família de Clenilton Lemes Correia.

Posição das Autoridades

O caso reacendeu debates sobre a rigidez das leis de trânsito no Brasil e a necessidade de punições mais severas para motoristas que dirigem sob efeito de álcool. As autoridades prometem uma investigação completa e um acompanhamento rigoroso do processo para evitar que casos semelhantes ocorram no futuro.


Fonte: Instituto Médico Legal (IML), Polícia Militar, Tribunal de Justiça