Motociclista morre após atropelar pedestre em Goiânia; câmeras devem esclarecer dinâmica do acidente
Divino José Feraz, de 63 anos, foi identificado como o condutor da motocicleta que morreu no Setor Celina Park após atropelar um idoso de 71 anos, que permanece internado em estado grave. Polícia investiga as circunstâncias da colisão.
A manhã desta quarta-feira (9 de julho) começou com uma tragédia no Setor Celina Park, na Região Sudoeste de Goiânia. Um acidente envolvendo uma motocicleta e um pedestre resultou na morte do condutor da moto e deixou um idoso em estado grave. O caso ocorreu por volta das 6h, na Avenida Milão, uma das principais vias do bairro.
Segundo informações da Polícia Militar, a vítima fatal foi identificada como Divino José Feraz, de 63 anos. Ele conduzia uma motocicleta modelo Honda NXR 150 Bros no momento em que atropelou um pedestre de 71 anos que atravessava a via. Após o impacto, ambos foram arremessados a vários metros do ponto de colisão.
De acordo com relatos preliminares colhidos pela equipe da Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito (DICT), o corpo do motociclista foi encontrado a mais de 10 metros do local onde o idoso e a motocicleta caíram. A força da batida e a distância dos corpos indicam que o impacto ocorreu em alta velocidade, embora essa hipótese ainda esteja sob apuração.
O pedestre foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado em estado grave ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde permanece internado sob cuidados intensivos. O nome da vítima ainda não foi divulgado pelas autoridades hospitalares.
Investigação busca reconstituir a dinâmica
Agentes da DICT estiveram no local pouco após o acidente e ouviram testemunhas. Segundo moradores da região, a Avenida Milão costuma ter tráfego intenso nas primeiras horas da manhã, com muitos pedestres se deslocando para o trabalho.
Imagens de câmeras de segurança instaladas em estabelecimentos comerciais e residências ao longo da via já foram requisitadas e devem auxiliar na reconstituição da dinâmica do acidente. A perícia técnica também analisou marcas de frenagem e o posicionamento dos corpos para verificar se houve excesso de velocidade ou tentativa de desvio.
A Polícia Civil de Goiás, responsável pela investigação, trabalha com duas frentes principais: se o motociclista trafegava acima do limite permitido e se houve imprudência ou falha na travessia por parte do pedestre. O local não possui sinalização semafórica nem faixa elevada para pedestres — fator que pode ter contribuído para a ocorrência.
Histórico de acidentes e ausência de sinalização
Segundo dados da própria DICT, a Avenida Milão já registrou outros acidentes envolvendo motocicletas e pedestres nos últimos anos. Moradores e comerciantes da região relatam a ausência de redutores de velocidade e cobram, há tempos, medidas de segurança viária mais efetivas, como sinalização vertical e horizontal, iluminação adequada e faixas de pedestres elevadas.
A Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) informou que irá aguardar a conclusão do laudo da Polícia Civil para avaliar possíveis intervenções na via. Em nota, a pasta lamentou o acidente e se comprometeu a reavaliar o projeto de segurança para a região.
Perfil da vítima e desfecho aguardado
Divino José Feraz era morador da região e, segundo vizinhos, costumava usar a motocicleta para deslocamentos diários a trabalho. Sua morte foi constatada ainda no local, antes da chegada do socorro.
A investigação segue em andamento e o laudo técnico sobre a dinâmica do acidente deve ser concluído nos próximos dias. O resultado será fundamental para esclarecer responsabilidades e orientar eventuais medidas judiciais ou administrativas.
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