Jorcelino Braga deixa Grupo de Apoio ao Prefeito de Goiânia após seis meses, citando divergências de convicções
Braga revelou que o motivo de sua decisão foi a divergência entre as pessoas de confiança do prefeito e suas próprias convicções.
Seis meses após a criação do Grupo de Apoio ao Prefeito (GAP) de Goiânia, o marqueteiro Jorcelino Braga anunciou sua saída, alegando “discordar das convicções” do prefeito Rogério Cruz, do partido Republicanos. Braga revelou que o motivo de sua decisão foi a divergência entre as pessoas de confiança do prefeito e suas próprias crenças.
O marqueteiro explicou que o prefeito tem “pessoas em quem confia e coisas em que acredita” que diferem das suas próprias convicções. Essa discordância fundamental levou Braga a tomar a decisão de deixar o GAP, grupo que havia sido criado para oferecer apoio estratégico ao prefeito Cruz.
Braga buscou alinhar pontos de vista em uma reunião por telefone com outros membros do GAP, incluindo o presidente da Câmara, Romário Policarpo, o chefe de Gabinete de Cruz, José Alves Firmino, e o prefeito de Anápolis e presidente estadual do Republicanos, Roberto Naves. Apesar da previsão de um encontro presencial na semana passada, não houve um acerto de agenda.
“Estava difícil reunir e eu não quis virar o ano sem isso resolvido”, afirmou Braga, sugerindo a complexidade das divergências que levaram à sua saída. O marqueteiro expressou incerteza sobre a continuidade do GAP, mencionando que não sabe a posição dos demais membros, mas acredita que o grupo pode chegar ao fim. Policarpo já havia manifestado anteriormente sua intenção de sair caso o marqueteiro decidisse deixar o GAP.
Quanto aos membros que entraram na gestão com a chegada de Braga, como o secretário de Comunicação, Célio Campos, e o controlador geral do Município, Colemar Moura, o marqueteiro afirmou que caberá a eles decidir se permanecerão em seus cargos. Célio Campos havia anteriormente afirmado que seu trabalho é independente da existência do GAP.
A saída de Jorcelino Braga do GAP destaca as tensões internas e divergências dentro da administração municipal de Goiânia, lançando incertezas sobre o futuro do grupo e a possível reorganização da equipe de gestão.