Goiânia restabelece rotina após temporal com ação coordenada do Gabinete de Crise Climática
Mobilização integrada entre prefeitura, Defesa Civil, Seinfra, Comurg e forças de segurança permitiu resposta rápida ao volume extremo de chuva, reforçando estratégias permanentes de mitigação e obras estruturantes.

Goiânia conseguiu restabelecer a circulação urbana e reduzir riscos poucas horas após o forte temporal que atingiu a capital no sábado (6/12), quando o acumulado ultrapassou a marca de 100 mm em curto intervalo. A reestruturação rápida foi resultado direto da atuação do Gabinete de Crise Climática, acionado assim que a chuva ganhou intensidade, e da presença do prefeito Sandro Mabel nas áreas mais afetadas.
Segundo a administração municipal, a mobilização antecipada e a coordenação centralizada permitiram respostas simultâneas em pontos críticos da cidade, evitando situações de maior gravidade.
“O volume foi severo, mas a estrutura de drenagem respondeu bem em grande parte dos bairros. Temos intervenções planejadas para ampliar a capacidade dos sistemas, especialmente nos córregos Cascavel e Botafogo, onde executaremos uma obra de R$ 120 milhões para resolver definitivamente os episódios de alagamento”, afirmou Mabel durante inspeções.
Defesa Civil emite alertas e orienta população em áreas de risco
Diante da possibilidade de alagamentos, a Defesa Civil de Goiânia ativou imediatamente seus protocolos de emergência: envio de alertas por SMS, mensagens de celular georreferenciadas e acionamento de rádios locais para disseminação de orientações. O objetivo foi impedir que moradores permanecessem em pontos sujeitos a enxurradas, especialmente próximos aos córregos.
O coordenador da Defesa Civil, Robledo Mendonça, destacou que o mecanismo de alerta tem sido aprimorado para garantir que a população receba avisos com antecedência suficiente.
“Os alertas são fundamentais, mas o comportamento seguro é indispensável. Ao encontrar uma via alagada, nunca se deve tentar atravessar. A água pode esconder riscos, buracos ou uma correnteza com força suficiente para arrastar veículos”, explicou.
Equipes em campo: bloqueios, resgates e limpeza emergencial
A rápida redução do acúmulo de água em boa parte da cidade se deve, segundo a prefeitura, ao trabalho de desobstrução de bocas de lobo e galerias realizado ao longo dos últimos meses pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra). Mesmo assim, regiões como Marginal Botafogo, Parque Cascavel, Jardim Goiás e Avenida 87 concentraram ocorrências relevantes.
A Guarda Civil Metropolitana, a SET e o Corpo de Bombeiros Militar atuaram no bloqueio de vias com risco de transbordamento e no resgate de pessoas. Um motorista ilhado na Avenida Jamel Cecílio foi retirado do carro com segurança pelos bombeiros, sem ferimentos.
A Comurg também intensificou equipes nas ruas logo após o temporal, realizando:
- remoção de árvores caídas;
- raspagem de lama e detritos;
- retirada de resíduos acumulados pela enxurrada;
- liberação de vias em pontos de maior impacto.
Até o início da tarde de domingo (7/12), o órgão contabilizava quatro quedas de árvores e dezenas de interferências menores, tratadas ao longo da manhã.
Estrutura permanente e agenda de obras
O Gabinete de Crise Climática, integrado por órgãos municipais e estaduais, permanece em monitoramento constante. A prefeitura reforça que as ações emergenciais se somam às obras estruturais em execução e às licitadas, com atenção especial à ampliação da capacidade de drenagem nos eixos de maior vulnerabilidade.
Para Mabel, o desempenho das equipes no temporal demonstra a importância da governança integrada. “A cidade respondeu com agilidade, mas seguimos firmes no planejamento das grandes obras que vão mitigar esses impactos de forma definitiva”, afirmou.
A administração municipal mantém equipes de plantão em todas as regiões para atender novas ocorrências, especialmente enquanto permanecem os alertas meteorológicos.
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