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9 de julho de 2025
NotíciasPolíciaSaúdeÚltimas

“Ex-secretário de Saúde de Goiânia é levado ao hospital após dores no peito; defesa alega risco à vida”

Wilson Pollara, investigado por corrupção, busca prisão domiciliar devido a problemas graves de saúde enquanto permanece detido em Goiânia
Wilson Pollara é levado de ambulância da Casa do Albergado até Cais, em Goiânia — Foto: Arquivo pessoal

Wilson Pollara, ex-secretário de Saúde de Goiânia, preso temporariamente por suspeita de corrupção, foi levado às pressas ao Ciams Novo Horizonte no último domingo (1º) após relatar fortes dores no peito. A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) transportou Pollara em uma ambulância, em vídeo que mostra o momento em que ele é colocado na maca, vestindo roupas brancas e chinelos.

De acordo com a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), Pollara, de 75 anos, permanece detido na Casa do Albergado, unidade destinada a presos em regime aberto. Sua transferência para o hospital ocorreu após complicações relacionadas a comorbidades já conhecidas, incluindo doença arterial coronariana, hipertensão e problemas musculares, além de um histórico de dois cânceres tratados anteriormente.

Defesa alerta para riscos à saúde

O advogado de Pollara, Thiago Peres, apresentou um laudo médico detalhando a gravidade do estado de saúde do ex-secretário. Segundo a defesa, Pollara já passou por angioplastia com colocação de stents e, recentemente, apresentou quadro de arritmia cardíaca e hipertensão.

“Manter a prisão temporária pode colocar a vida do meu cliente em risco. Ele tem condições clínicas extremamente frágeis e necessitou de atendimento de emergência recentemente”, afirmou Peres.

Com base nesse argumento, a defesa solicitou a substituição da prisão temporária por prisão domiciliar. O pedido inicial, feito na sexta-feira (29), ainda não foi apreciado, levando a defesa a entrar com um novo habeas corpus no domingo (1º), pedindo urgência na decisão.

Suspeitas de corrupção e prisão

Wilson Pollara foi preso na última quarta-feira (27), durante uma operação do Ministério Público de Goiás que investigava possíveis irregularidades na Secretaria de Saúde de Goiânia. Além dele, foram detidos o secretário executivo da pasta, Quesede Ayres, e o diretor de finanças, Bruno Vianna.

Os três são suspeitos de formar uma associação criminosa para viabilizar pagamentos irregulares em contratos públicos e recebimento de propina. As investigações apontam desvios significativos, mas detalhes sobre os valores envolvidos ou o modus operandi ainda não foram divulgados integralmente pelo MP-GO.

Impactos do caso

A prisão do ex-secretário agrava a crise de confiança na gestão da saúde pública de Goiânia, que já enfrentava críticas por problemas administrativos e operacionais. A detenção de três membros da alta gestão expõe fragilidades em um setor fundamental para a população, levantando questionamentos sobre a transparência nos contratos e a eficiência na aplicação de recursos públicos.

Enquanto isso, o quadro de saúde de Pollara gera um embate entre a necessidade de preservação da vida do investigado e a garantia de que ele permaneça à disposição da Justiça para responder às acusações que recaem sobre ele.

A Secretaria de Saúde de Goiânia, por sua vez, afirmou que as informações médicas de pacientes atendidos na rede são restritas e somente compartilhadas com os próprios pacientes ou pessoas autorizadas.


A decisão sobre o pedido de prisão domiciliar deverá ser um dos próximos capítulos de um caso que combina denúncias graves de corrupção com questões humanitárias delicadas, testando a capacidade do sistema de Justiça em equilibrar rigor investigativo e proteção à vida.

Tags: #Corrupção #SaúdePública #Justiça #Goiânia