7 de setembro de 2024
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Empresário assassinado em Goiânia escapou de duas tentativas anteriores, revela delegado

Bruno Bailão Lobo, morto em fevereiro, foi alvo de emboscadas planejadas pelo suspeito Edgar Silva Primo.

O caso do empresário Bruno Bailão Lobo, assassinado em Goiânia no último dia 15 de fevereiro, revela uma trama macabra de tentativas de homicídio anteriores, conforme detalhou o delegado adjunto da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), João Paulo Mendes.

Edgar Silva Primo, comerciante de 30 anos, e Henrique Pacheco Almeida, de 23, foram presos pela Polícia Civil esta semana, sob suspeita de envolvimento na morte de Bruno Bailão. A investigação aponta que o crime foi encomendado por Edgar, motivado por uma dívida de R$ 250 mil com a vítima. Surpreendentemente, os dois já se conheciam há mais de uma década, realizando negócios há pelo menos 10 anos.

De acordo com os relatos obtidos durante as investigações, Edgar, incomodado com a cobrança da dívida, ofereceu R$ 15 mil a Henrique para assassinar o empresário. Surpreendentemente, os registros policiais apontam que esta não foi a primeira vez que a dupla tentou tirar a vida de Bruno.

“No dia 12 de fevereiro, os suspeitos armados se dirigiram à entrada da cidade de Anicuns para emboscar a vítima. No entanto, diante do intenso fluxo de veículos na área, desistiram da ação. Dois dias depois, Henrique Pacheco se apresentou na residência de Bruno, alegando ser um entregador do Mercado Livre. Desconfiado, o empresário não atendeu pessoalmente, o que resultou na entrega de uma caixa de máscaras a outra pessoa. No fatídico dia 15, Bruno acabou sendo executado por Henrique, enquanto Edgar, de dentro de uma camionete, supervisionava a ação, simulando ser apenas uma testemunha”, detalhou o delegado Mendes.

O desdobramento dessa investigação chocou a comunidade e trouxe à tona a necessidade de combate efetivo ao crime organizado e à violência urbana. O caso reforça a importância do trabalho incansável das autoridades policiais na busca pela justiça e na proteção dos cidadãos de bem.