19 de setembro de 2024
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A empresa responsável pela remoção do avião que caiu aguarda a autorização do Cenipa para iniciar o processo de desmontagem da aeronave.

Os proprietários da aeronave que caiu e matou dois irmãos contataram uma empresa do Aeródromo de Goiânia para removê-la do local do acidente. No entanto, a equipe responsável pela remoção informou que a desmontagem só pode ser iniciada após a liberação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que está realizando uma análise do local. O acidente ocorreu na quarta-feira (22), resultando na morte de Leonardo e Bruno Rodrigues da Rocha, empresários de Taiobeiras, MG, que eram sócios da aeronave. Além deles, outras quatro pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas ao Hospital Estadual Governador Otávio Lage (Hugol).

Investigadores do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VI), órgão regional do Cenipa em Brasília (DF), estiveram no local do acidente na manhã desta quinta-feira (23) para dar início à Ação Inicial da ocorrência. A empresa de Goiânia foi contatada pelo proprietário da aeronave de Minas Gerais, e eles informaram que só poderão desmontar o avião após a liberação do Seripa. A reportagem entrou em contato com o Seripa e a Força Aérea Brasileira (FAB) para saber quando a área seria liberada para a retirada dos destroços, mas ainda não há previsão. A empresa de Goiânia esteve no local para avaliar a situação e conversar com moradores, mas não se aproximou da aeronave para não prejudicar as investigações. A Polícia Militar ajudou no resgate dos feridos, e o Corpo de Bombeiros montou uma estrutura para apoiar a aeronave na casa onde ela caiu. Após ser desmontado, o avião será levado para o Aeródromo de Goiânia, e os proprietários decidirão seu próximo destino.

  • Priscila Fagundes Amaral foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e está internada no Hugol. Dentre os seis tripulantes que sobreviveram, ela é a que está em estado
    grave e respira com ajuda de aparelhos.
  • Indira Mendes Maia estava no avião que caiu em Goiânia. Ela sobreviveu e estava internada no Hugol em estado regular e respirando espontaneamente. Ela teve alta na tarde desta quinta-feira.
  • Winnicius Duarth Alves Rodrigues é engenheiro civil, trabalha na empresa dos irmãos Leonardo e Bruno Rodrigues, que morreram na queda do avião. Ele está internado no Hugol em estado regular e respira espontaneamente.
  • Roberto Pereira Junior, 48 anos, que é piloto de avião, permanece em estado regular e respirando espontaneamente, segundo o hospital. Ele é piloto de avião.