Edminho Pinheiro Retorna ao Conselho Deliberativo do Goiás e Comenta Sobre Novas Contratações
Dirigente questiona alto investimento em novos atacantes, mas elogia nível dos atletas contratados.
Edminho Pinheiro, de volta ao cargo de presidente do Conselho Deliberativo do Goiás Esporte Clube, comentou em entrevista recente sobre as últimas contratações do clube, revelando que, embora não tenha participado diretamente das decisões, acredita que o alto investimento nos novos jogadores pode ser questionável. O dirigente destacou a qualidade dos atletas, mas enfatizou que, se dependesse dele, talvez não os teria contratado devido ao custo envolvido.
Contratações e Investimentos
Desde o retorno de Edminho Pinheiro ao Conselho Deliberativo, o Goiás contratou três atacantes: Rildo, Edu e Mateus Gonçalves. Embora elogioso ao talento dos jogadores, Edminho manifestou sua preocupação com o montante investido. “O investimento nos três jogadores é alto. Se fosse eu, não ia trazer. Mas não é a minha vontade que conta. O Lucas Andrino é um excelente profissional. Quem da Série B trouxe jogadores desse nível? Vou extrapolar. Quem da Série A, tirando Vasco, com o Coutinho, o Palmeiras, trouxe jogadores deste nível?”, questionou.
Autonomia na Gestão
Edminho Pinheiro ressaltou que não interfere nas decisões administrativas do clube, inclusive nas contratações de jogadores, reforçando a importância de deixar essas decisões nas mãos de profissionais capacitados. “Eu não quero interferir, chegar no Aroldo e falar ‘não faz isso, não’. O investimento nos três jogadores é alto. Se fosse eu, não ia trazer. Mas não é a minha vontade que conta”, afirmou.
Ele também destacou a independência dos diretores na gestão do clube. “Se eu quiser demitir o Luciano, não gostei do Aledino mais e quero demitir. Vou mandar o Lucas (Andrino, diretor) embora. Eu não posso, eu não interfiro. A mudança foi para isso, deixar pessoas competentes para tomar as decisões.”
Mudança de Estatuto e Modelo de Gestão
Edminho Pinheiro explicou que a mudança de estatuto do Goiás no ano passado, que transformou a gestão administrativa do clube de um regime presidencial para um Conselho de Administração, visava o crescimento sustentável do clube. “A ideia de mudar a gestão administrativa, de regime presidencial para um Conselho de Administração, é pensando no crescimento da marca”, declarou.
Segundo ele, a alteração foi amplamente debatida durante seis meses antes de ser aprovada. “Até vi a entrevista do nosso vice (Vanderlan Alcântara) falando que foi muito rápido. Foram seis meses analisando a mudança”, ressaltou.
Foco na Transparência e Competência
Edminho destacou que o novo modelo de gestão tem como objetivo garantir que o clube seja administrado por profissionais competentes e evitar quaisquer desvios financeiros. “A ideia (da mudança do estatuto) é bloquear mesmo para o Goiás caminhar sem que houvesse desastres. Que ninguém mais meta a mão em centavo nenhum do Goiás”, completou.
Em diversas ocasiões, ele reafirmou sua postura de não interferir nas decisões do Conselho de Administração. “Eu não posso fazer algo contra aquilo que eu quis (mudança no estatuto). Aí seria interferência. Eu vejo hoje o Goiás fazendo muito esforço com o Conselho de Administração, que tem aprovado o nível de contratações que está”, concluiu.
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Fontes
- Entrevista com Edminho Pinheiro
- Goiás Esporte Clube