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22 de junho de 2025
NotíciasPolíticaÚltimas

Deputado cobra esclarecimentos da Prefeitura de Goiânia antes de votar calamidade financeira

Presidente da Comissão de Tributação da Alego, Wagner Camargo Neto, exige explicações sobre divergência de R$ 1,2 bilhão entre dados da dívida municipal apresentados por Valdivino Oliveira e os números oficiais enviados à Assembleia
Deputado Wagner Camargo Neto (SD): valor da dívida apresentado por secretário “é muito relevante” (Hellen Reis / Alego)

A votação do pedido de renovação do decreto de calamidade financeira da Prefeitura de Goiânia sofreu um revés decisivo nesta quarta-feira (18), após o presidente da Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado estadual Wagner Camargo Neto (Solidariedade), exigir novos esclarecimentos sobre inconsistências nos dados da dívida municipal.

O foco da controvérsia está em uma diferença de R$ 1,2 bilhão entre os valores oficialmente encaminhados à Alego e os números apresentados oralmente pelo atual secretário municipal da Fazenda, Valdivino Oliveira, durante uma reunião da comissão na terça-feira (17), esvaziada pela ausência de diversos parlamentares.

De acordo com o projeto protocolado pela Prefeitura em 6 de maio, a dívida consolidada de valores não empenhados pela gestão anterior seria de R$ 3,6 bilhões. No entanto, durante sua exposição, Valdivino elevou esse número para R$ 4,8 bilhões, sem entregar documentação comprobatória no ato.

“O fato novo que houve na apresentação do secretário é de que essa dívida seria maior, com o acréscimo de R$ 1,2 bilhão. Esse é um valor muito relevante e precisamos aprofundar em torno desse assunto para entender, de fato, e poder dar essa transparência”, afirmou Wagner Camargo em entrevista à imprensa.

Segundo o deputado, o secretário precisa agora formalizar esses dados, apresentar os documentos que justifiquem o novo montante e incluir um cronograma detalhado de pagamento, para que o Legislativo possa deliberar com responsabilidade sobre a extensão do decreto de calamidade financeira por mais seis meses.

Camargo afirmou que o pedido de complementação de informações será oficializado na próxima sessão ordinária da Alego, marcada para terça-feira (24). Até então, esperava-se que a renovação fosse votada nesta data, após quase 50 dias de tramitação. Agora, a matéria poderá ser adiada para uma sessão extraordinária na sexta-feira (27), dado que os trabalhos ordinários se encerram na quinta (26) com a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026.

A comissão também questiona a grande disparidade entre os números apresentados recentemente pela Prefeitura e o Balanço Geral de 2024, que registrava uma dívida líquida de apenas R$ 240 milhões.

“O secretário não pode simplesmente falar. Ele tem que demonstrar, comprovar e detalhar onde estão essas demais dívidas. Só assim poderemos fazer um encontro de contas responsável, com base em dados auditáveis e condizentes com a realidade fiscal de Goiânia”, concluiu Camargo.

Contexto: crise fiscal e cenário político

Desde o início do ano, o prefeito Sandro Mabel (União Brasil) tem reiterado que herdou uma máquina pública em colapso financeiro, com rombos bilionários deixados pela gestão anterior. A decretação da calamidade financeira no início de 2024 serviu como instrumento para flexibilizar regras fiscais e agilizar processos administrativos.

O novo pedido de renovação desse status, porém, reacendeu debates técnicos e políticos no Legislativo goiano. Oposição e parte da base aliada têm manifestado preocupação com a falta de transparência nos dados enviados pela atual gestão, além de críticas ao que consideram uso político do decreto para justificar cortes e atrasos em investimentos e serviços públicos.

A pressão por mais clareza nas contas pode indicar um desgaste crescente entre o Executivo e o Parlamento, especialmente num ano que antecipa as movimentações eleitorais para 2026.

Tags: #Goiânia #Alego #CalamidadeFinanceira #WagnerCamargo #ValdivinoOliveira #FinançasPúblicas #Transparência #DívidaPública #SandroMabel #PolíticaMunicipal