8 de dezembro de 2025
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Declaração de rebanho entra na reta final em Goiás: produtores têm até 15 de julho para cumprir exigência sanitária

Obrigatória para todos os criadores de animais de produção, declaração é pilar estratégico da defesa agropecuária estadual e condição para movimentação dos rebanhos. Omissão pode gerar bloqueios e sanções.
Documento é obrigatório para todos os produtores rurais com rebanhos de bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos, equídeos e demais herbívoros (Foto: Agrodefesa)

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) reforça o alerta aos pecuaristas goianos: termina na próxima terça-feira, 15 de julho, o prazo final para declaração obrigatória de rebanho, etapa essencial para o controle sanitário dos animais de produção em Goiás. A medida abrange todas as propriedades rurais dos 246 municípios do estado e é válida para criadores de bovinos, bubalinos, suínos, caprinos, ovinos, equídeos, aves e demais espécies voltadas à produção.

O procedimento pode ser feito de forma digital, pelo Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago), acessível no endereço sidago.agrodefesa.go.gov.br, ou presencialmente, em qualquer unidade da Agrodefesa.

Segundo o órgão, o não cumprimento do prazo poderá resultar no bloqueio da emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) — documento indispensável para a movimentação de animais vivos dentro e fora do estado — além da aplicação de sanções administrativas previstas na legislação agropecuária.


Pilar da vigilância sanitária

A declaração de rebanho vai além da burocracia. Trata-se de uma ferramenta estratégica para o mapeamento sanitário animal, essencial na prevenção e combate a surtos de doenças, como a febre aftosa, brucelose, tuberculose e peste suína clássica. Com base nas informações declaradas, a Agrodefesa consegue planejar ações específicas de vigilância, vacinação e resposta rápida a eventuais ameaças zoossanitárias.

“O cumprimento desta etapa é fundamental para mantermos o status sanitário privilegiado de Goiás, o que impacta diretamente na valorização dos nossos produtos e na abertura de novos mercados internacionais”, afirma José Ricardo Caixeta Ramos, presidente da Agrodefesa. Segundo ele, o estado se mantém como um dos principais polos agropecuários do país justamente pelo rigor técnico e cooperação dos produtores com as ações de vigilância.


Rastreabilidade e transparência

O diretor de Defesa Agropecuária, Rafael Vieira, enfatiza que a responsabilidade do produtor rural com a atualização de seus dados é parte de um esforço coletivo que fortalece a cadeia produtiva.

“O produtor que declara corretamente seu rebanho contribui não apenas com sua própria atividade, mas com a saúde pública e segurança alimentar de milhões de brasileiros. Sem dados confiáveis, não há como implantar políticas eficazes de prevenção, vigilância e certificação sanitária”, afirma.

Já a gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Denise Toledo, explica que o preenchimento deve ser feito com atenção aos detalhes, incluindo número de animais, faixa etária, nascimentos, óbitos e movimentações.

“O erro ou omissão de dados pode prejudicar o controle epidemiológico e expor o rebanho a riscos evitáveis. É com base nessas informações que o estado consegue reagir rapidamente a surtos e manter o reconhecimento sanitário nacional e internacional”, reforça.


Reconhecimento internacional e oportunidades

Goiás está entre os estados que integram o bloco livre de febre aftosa sem vacinação, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA). Esse status, além de reforçar a reputação da pecuária goiana, abre portas para a exportação de carne e derivados a mercados exigentes como Japão, Coreia do Sul e União Europeia — onde o controle sanitário rigoroso é pré-requisito.

Portanto, a declaração de rebanho é também um instrumento de competitividade econômica, garantindo que os produtos goianos mantenham alto valor agregado no mercado interno e externo.


Serviço

  • Prazo final: 15 de julho de 2025 (terça-feira)
  • Onde declarar:
  • Obrigatório para: Todos os produtores rurais com animais de produção (bovinos, suínos, caprinos, ovinos, equídeos, aves etc.)
  • Consequências pela omissão: Bloqueio da emissão de GTA e penalidades legais

A regularização é um compromisso com a saúde animal, a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável do agronegócio goiano. A Agrodefesa orienta que os produtores não deixem para a última hora e busquem apoio técnico caso enfrentem dificuldades no sistema.

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Marcus

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