Cinco Suspeitos Presos por Latrocínio Brutal em Rio Verde: Caseiro Teve Corpo Devorado por Porcos
Polícia Civil Desvenda Crime e Prende Quadrilha Envolvida na Morte de Francisco de Assis Pinheiro, Encontrado em Condições Terríveis, em Fazenda no Sudoeste de Goiás
Nesta sexta-feira (23), a Polícia Civil de Goiás efetuou a prisão de cinco pessoas suspeitas de envolvimento em um crime brutal que chocou a cidade de Rio Verde, no sudoeste do estado. As prisões são resultado de uma investigação intensa sobre o latrocínio que vitimou o caseiro Francisco de Assis Pinheiro da Silva, cujo corpo foi encontrado em uma fazenda nas margens da GO-174, parcialmente devorado por porcos. O crime, marcado por extrema violência, foi registrado no dia 27 de maio deste ano.
O Crime: Roubo Seguido de Morte em Condições Macabras
Francisco de Assis, de 59 anos, dedicou 13 anos de sua vida ao trabalho na fazenda onde ocorreu o crime. No entanto, o que parecia ser uma rotina tranquila de trabalho na zona rural de Rio Verde se transformou em um cenário de horror. De acordo com a Polícia Civil, o caseiro foi vítima de latrocínio — roubo seguido de morte — uma das tipificações mais graves do Código Penal brasileiro.
A investigação indica que Francisco foi atacado dentro da propriedade, e seu corpo foi deixado no local, onde posteriormente foi devorado por porcos. A crueldade dos criminosos se estendeu à destruição de provas: a caminhonete da vítima foi encontrada incendiada a cerca de 5 quilômetros da fazenda, um indício claro da tentativa de eliminar vestígios do crime.
Objetos Roubados e Prisões
Além da caminhonete, outros itens de valor foram subtraídos da propriedade, entre eles, um compressor de ar, uma motosserra, uma roçadeira, uma arma de fogo, e diversas ferramentas, o que caracterizou o crime como latrocínio.
No dia 9 de agosto, a Polícia Civil já havia prendido um dos suspeitos envolvidos no crime. Contudo, as investigações continuaram de forma diligente, resultando na captura de mais cinco pessoas nesta sexta-feira. As autoridades ainda investigam a extensão da participação de cada um dos detidos e se há outros envolvidos na ação criminosa.
Apesar das prisões e dos avanços nas investigações, a causa exata da morte de Francisco de Assis ainda não foi determinada. O delegado responsável pelo caso, Adelson Candeo, explicou que a condição em que o corpo foi encontrado dificulta a conclusão dos laudos periciais. “A causa da morte da vítima ainda não foi determinada devido à circunstância em que o corpo foi encontrado”, afirmou Candeo.
A polícia trabalha com a hipótese de que Francisco tenha sido morto antes de ser deixado para os porcos, o que poderia explicar a ausência de sinais claros que indiquem a causa do óbito.
A prisão dos suspeitos marca um passo significativo na resolução do caso, mas a investigação segue em andamento. A Polícia Civil está empenhada em esclarecer todos os detalhes que envolvem este crime bárbaro e garantir que todos os responsáveis sejam devidamente julgados.
Os suspeitos presos nesta sexta-feira estão à disposição da Justiça, e as autoridades esperam que novas evidências possam surgir com o andamento do processo, trazendo maior clareza sobre as circunstâncias da morte de Francisco de Assis Pinheiro da Silva.