Caiado ganha protagonismo nacional com modelo de segurança de Goiás após queda de Lula em pesquisa Quaest
Com redução recorde nos índices de criminalidade e discurso firme em defesa das forças policiais, governador goiano se consolida como referência em segurança pública e amplia influência no cenário político nacional.

O avanço da criminalidade no país e a repercussão da megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, reacenderam o debate sobre o papel das forças de segurança no Brasil e, simultaneamente, projetaram o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) como um dos principais porta-vozes nacionais do tema. A ascensão política do líder goiano coincide com a queda de popularidade do presidente Lula, registrada na pesquisa Genial/Quaest, divulgada na quarta-feira (12).
Segundo o levantamento, 50% dos brasileiros desaprovam o governo federal, enquanto 47% aprovam — um recuo que, de acordo com analistas, reflete o impacto da violência e da percepção de insegurança. Em contraste, Caiado vem consolidando a imagem de gestor eficiente e defensor do enfrentamento direto ao crime, com base em resultados concretos obtidos em Goiás.
Goiás: modelo de eficiência e redução histórica da criminalidade
De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o estado de Goiás reduziu em 52,1% a taxa de homicídios entre 2018 e 2024, alcançando 18,8 mortes por 100 mil habitantes — abaixo da média nacional, de 20,8. O dado coloca Goiás entre os estados mais seguros do país e reforça a eficácia do modelo implantado durante o governo Caiado, baseado em integração das forças policiais, investimento tecnológico e valorização dos profissionais de segurança.
Desde 2019, o governo estadual já destinou R$ 17 bilhões ao setor, com foco em infraestrutura, armamento, inteligência e treinamento especializado. A criação da Força Integrada de Combate ao Crime (FICCC), em parceria com a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, as Polícias Civil, Militar e Penal, é vista como um dos pilares desse avanço.
“Segurança pública é questão de gestão e prioridade. Aqui, o crime não dita regras — quem comanda é o Estado”, declarou Caiado em uma de suas recentes manifestações sobre o tema.
Operação no Rio e repercussão nacional

O debate sobre segurança voltou ao centro da política nacional após a operação que deixou 121 mortos no Rio de Janeiro, incluindo quatro policiais. Apesar da letalidade, 67% dos brasileiros aprovaram a ação, segundo a Quaest.
Caiado se posicionou publicamente em apoio à operação e destacou a necessidade de restaurar a autoridade do Estado sobre o crime organizado. “O Estado mostrou força e inteligência. Entra onde quiser, a hora que quiser, para impor a lei”, afirmou.
Em Goiás, a posição do governador repercutiu de forma amplamente positiva. Uma pesquisa da GRUPOM Consultoria apontou que 82,3% dos goianos aprovaram a operação fluminense, e 76,8% avaliaram positivamente a gestão de Caiado na área de segurança.
Consórcio da Paz e a articulação política regional
A força política de Caiado também se reflete na articulação com outros governadores, como Cláudio Castro (RJ) e Tarcísio de Freitas (SP), por meio do chamado “Consórcio da Paz”, criado para ampliar a integração entre os estados no combate ao crime organizado. O grupo aposta no intercâmbio de informações de inteligência e em operações conjuntas, especialmente nas fronteiras e áreas de alta vulnerabilidade social.
De acordo com a pesquisa Quaest, 47% dos brasileiros veem o consórcio como um movimento político, enquanto 46% acreditam que ele pode contribuir efetivamente para a redução da violência. Entre os governadores que mais se destacam nesse campo, Cláudio Castro lidera com 24% de reconhecimento, seguido por Tarcísio de Freitas (13%) e Ronaldo Caiado (11%) — uma ascensão consistente que o coloca entre os nomes mais citados quando o tema é segurança pública.
Segurança e política: o novo eixo do debate nacional
O crescimento da preocupação com a violência — que subiu de 30% para 38% em apenas um mês, segundo a Quaest — tem reposicionado o debate político. A pauta, tradicionalmente secundária em períodos eleitorais, passou a ser central. 46% dos entrevistados defendem leis mais severas e penas maiores para criminosos reincidentes.
Caiado, com discurso técnico e experiência acumulada desde sua formação médica e carreira pública, vem se destacando como uma voz de autoridade em meio à polarização nacional.
“O problema não é constitucional. É de gestão. Falta prioridade e integração do governo federal para enfrentar o crime de forma estruturada”, afirmou o governador em pronunciamento recente.
Com base em resultados concretos e posicionamento firme, Ronaldo Caiado consolida sua imagem como gestor de resultados e defensor intransigente da ordem pública, emergindo como uma das principais lideranças do país no tema da segurança — e, potencialmente, como um dos nomes mais competitivos do campo liberal-conservador no cenário político nacional.
Fontes: Genial/Quaest
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