22 de novembro de 2024
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Agrodefesa inicia Estudo Soroepidemiológico para reconhecimento internacional contra febre aftosa

Pesquisa coordenada pelo Ministério da Agricultura abrange 15 unidades federativas, incluindo Goiás, visando comprovar ausência de circulação viral e pleitear status de zona livre da doença.
Em Goiás, a expectativa é que sejam avaliados 2.800 animais de 123 propriedades rurais selecionadas, distribuídas em 102 municípios 

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) anunciou o início de um Estudo Soroepidemiológico em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), visando identificar a circulação do vírus da febre aftosa. A pesquisa abrangerá 15 unidades federativas, incluindo Goiás, com o objetivo de comprovar a ausência do vírus e pleitear o reconhecimento internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação.

Desenvolvimento: O estudo, coordenado pelo Mapa, ocorrerá de forma simultânea em Goiás e nas demais unidades federativas participantes. A expectativa é avaliar cerca de 2.800 animais em Goiás, provenientes de 123 propriedades rurais selecionadas aleatoriamente, abrangendo 102 municípios em todas as regiões do Estado.

José Ricardo Caixeta Ramos, presidente da Agrodefesa, ressaltou a importância do estudo como condição obrigatória para o pleito do reconhecimento internacional junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Ele enfatizou que a comprovação da ausência de circulação viral é fundamental para garantir a segurança da cadeia produtiva e abrir novos mercados para a exportação de produtos de origem animal.

O gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Rafael Vieira, explicou que as coletas serão realizadas em propriedades selecionadas aleatoriamente, com bovinos de seis a 24 meses de idade. O material coletado será enviado ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Mapa, em Belém do Pará, para análise.

Desfecho: A retirada da vacinação obrigatória contra a febre aftosa, iniciada em 2023, representa um marco para a bovinocultura brasileira. O reconhecimento internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação ampliará as oportunidades de mercado para os produtos de origem animal, fortalecendo ainda mais o setor agropecuário brasileiro e goiano.