22 de novembro de 2024
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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), e a primeira-dama Gracinha Caiado, lamentam a morte do jornalista e fundador do Jornal Diário da Manhã, Batista Custódia

Caiado compartilhou suas condolências, afirmando que o estado de Goiás perdeu um de seus maiores comunicadores.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), e a primeira-dama Gracinha Caiado expressaram pesar pela morte do jornalista e fundador do Jornal Diário da Manhã, Batista Custódia, ocorrida nesta sexta-feira (24/11) no hospital São Francisco em Goiânia. Batista, também escritor, enfrentava um câncer há alguns anos e, nos últimos dias, foi acometido por uma pneumonia que resultou em seu falecimento.

Caiado compartilhou suas condolências, afirmando que o estado de Goiás perdeu um de seus maiores comunicadores. Ele e Gracinha receberam a notícia com imensa tristeza e destacaram a importância de Batista Custódio para a história do estado. Em solidariedade, Caiado anunciou um luto oficial de três dias em Goiás pela perda do jornalista.

Batista, que completou 88 anos em abril, era reconhecido na imprensa e na sociedade goiana como um dos principais defensores da liberdade de expressão, opinião e imprensa. Em 1980, ele e sua esposa, Consuelo Nasser, fundaram o jornal Diário da Manhã, que se originou do semanário Cinco de Março. O jornal foi um dos primeiros do Brasil e o primeiro em Goiás a disponibilizar seu conteúdo total e aberto online, em 2000.

Sob a liderança de Batista Custódio, o Diário da Manhã se tornou um dos principais veículos de comunicação do Brasil, conquistando o Prêmio Esso de Jornalismo e o terceiro lugar como Melhor Veículo de Comunicação do Brasil pela Academia Brasileira de Letras (ABL) em 1984. Os jornais editados por Batista Custódio também se tornaram referência na formação de uma geração de jornalistas em Goiás.

Batista Custódio

Aos 88 anos, o renomado jornalista Batista Custódio faleceu nesta sexta-feira (24) em Goiânia, deixando um legado como fundador do influente jornal Diário da Manhã. O filho de Batista relatou que seu pai estava internado por 20 dias, lutando contra uma pneumonia.

“Ele era um dos maiores editorialistas do país, fazia muitos editoriais e tinha uma capacidade política muito grande”, descreveu Júlio Nasser, filho de Batista.

Diagnosticado com câncer no pulmão há pouco mais de dois anos, Batista passou por tratamentos de imunoterapia. No entanto, o filho revelou que a causa do falecimento foi a pneumonia.

Casado e pai de seis filhos, com o luto da perda de um deles, o velório está programado para ocorrer no Cemitério Jardim das Palmeiras, a partir das 12h.

“Ele era muito honesto, tinha o dom da escrita e era um grande jornalista”, desabafou o filho.

Quanto à sua carreira, Júlio compartilhou que o pai iniciou sua trajetória em 1956 com agrimensura, tornando-se editor no antigo Instituto Federal de Tecnologia. Fundou seu primeiro jornal, “A Luneta”, e em 1959, deu origem ao jornal “Cinco de Março”. Na década de 1980, Batista fundou o Diário da Manhã, um dos veículos mais tradicionais de Goiás. Mesmo após a aposentadoria há quatro anos, o jornalista continuava ativo no jornal, mantendo seu papel como editor-geral.

“Ele sempre foi jornalista, vivia jornalismo. Duas semanas antes de morrer, ele ajudava a fazer a primeira página. Ele sempre foi da redação”, relatou o filho.

Batista Custódio