Mulher de 71 anos morre após carro sair da pista e cair em barranco na GO-230, em Goianésia
Acidente envolvendo um Celta provocou a saída de pista em trecho rural; vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu e morreu após dar entrada na UPA local — investigação apura causas da colisão.
Uma senhora de 71 anos perdeu a vida após sofrer um grave acidente automobilístico na rodovia estadual GO-230, na zona rural de Goianésia. Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO), o veículo, um Celta, saiu da pista em um trecho da rodovia que passa a cerca de 30 km de Cirilândia — distrito do município —, vindo a cair em um barranco.
As equipes de resgate foram acionadas por volta das 13h desta terça-feira (25). Ao chegarem ao local, encontraram a condutora fora do automóvel, deitada de bruço e com consciência comprometida. Após os primeiros socorros, ela foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Hospital Municipal de Goianésia. Lá, os médicos confirmaram seu falecimento.
Contexto de risco nas rodovias goianas
Embora os dados mais recentes apontem uma leve diminuição no número de sinistros em Goiás — com 100.977 acidentes registrados em 2024, ante 102.933 em 2023 —, o balanço permanece trágico: 1.021 mortes em 2024.
Além disso, há tendência de aumento da participação das rodovias nas fatalidades: em 2024, 47% das mortes no trânsito do Estado ocorreram fora das áreas urbanas.
Casos recentes demonstram que acidentes semelhantes — saída da pista seguida de capotamento ou colisão — têm resultado em fatalidades graves. Exemplo disso é um acidente na rodovia GO-080, onde uma mulher de 41 anos morreu após o carro sair da pista e bater contra uma árvore.
Necessidade de investigação e de prevenção
As autoridades locais serão responsáveis por investigar as causas do acidente: se houve falha mecânica, má sinalização, excesso de velocidade, ou outro fator que possa ter contribuído para a tragédia. A identificação precisa do ponto e das condições da pista será fundamental para orientar ações preventivas, sobretudo em trechos rurais ainda vulneráveis.
Este novo óbito reitera a urgência de políticas de segurança viária — educação no trânsito, melhoria da infraestrutura rodoviária, fiscalização e manutenção constante das vias — para evitar que novas famílias sofram perdas irreparáveis.
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