Imagens fortes; Criança sobrevive após ser atropelada dentro de condomínio em Goiânia
Menino sofreu apenas ferimentos leves no nariz; imagens de segurança revelam dinâmica do acidente e levantam debate sobre segurança em áreas residenciais
Um acidente registrado em um condomínio de casas em Goiânia chamou a atenção pela gravidade da cena e pelo desfecho inesperadamente positivo. Um menino sofreu apenas ferimentos leves no nariz depois de ser atropelado por um carro de passeio que saía de ré de uma garagem. O caso ocorreu no último dia 12 de julho e foi registrado por uma câmera de segurança do condomínio.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a criança, brincando com uma bola, atravessa a área comum correndo. No mesmo instante, o veículo, conduzido por uma moradora que saía da garagem com a neta, inicia a manobra de ré. Sem perceber a presença do menino atrás do carro, a motorista acaba atingindo a criança, que é arrastada e fica sob o veículo por alguns instantes.
Segundo relato da condutora, os vidros do carro estavam fechados e o ar-condicionado ligado, o que teria dificultado a percepção de qualquer ruído externo. “Eu engatei a ré e ouvi um barulho. Pensei se tratar de um brinquedo. Só percebi a gravidade quando o zelador acenou desesperadamente para que eu parasse”, contou à reportagem.
Em estado de choque, a motorista afirmou não ter visto quem retirou o menino debaixo do carro. A criança foi imediatamente socorrida e encaminhada a um hospital da capital, apresentando apenas sangramento no nariz e sem sinais de lesões graves. Após exames, foi liberada.
A família da vítima não quis comentar o caso. Já o condomínio, procurado pela reportagem, não se manifestou até o fechamento desta matéria.
Especialistas em segurança condominial ressaltam que acidentes como esse, embora raros, expõem vulnerabilidades comuns em áreas residenciais, sobretudo em locais onde há grande circulação de crianças. Entre as medidas recomendadas estão o reforço da sinalização interna, instalação de sensores de movimento, câmeras com monitoramento em tempo real e campanhas de conscientização junto a moradores e funcionários.
Apesar do susto, o episódio terminou sem consequências graves para o menino, que já se recupera em casa. O caso, no entanto, reacende o debate sobre a necessidade de maior vigilância e prevenção de acidentes em espaços privados de convivência comunitária.
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