Viaduto na BR-040 em Valparaíso de Goiás promete desafogar trânsito e melhorar mobilidade urbana
Obra deve beneficiar 50 mil pessoas diariamente, unificando a cidade e facilitando o tráfego no entorno do Distrito Federal
Uma pesquisa recente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que mais de um terço dos brasileiros nas grandes cidades gastam mais de uma hora por dia no trânsito, o que afeta a qualidade de vida de 55% dos entrevistados e impacta negativamente a produtividade de 51%. Em resposta a essa realidade, obras de mobilidade urbana, como o novo viaduto que está sendo construído em Valparaíso de Goiás, se tornam fundamentais para aliviar o trânsito e melhorar a vida da população local.
Localizada no entorno do Distrito Federal, a cidade de Valparaíso está prestes a receber um grande reforço em sua infraestrutura viária. Um viaduto sobre a BR-040, na altura dos bairros Jardim Oriente e Etapa A, está em construção e promete descongestionar uma das principais rodovias que cruzam a cidade. Quando concluído, o viaduto deverá beneficiar diretamente cerca de 50 mil motoristas diariamente, aliviando o tráfego tanto dentro de Valparaíso quanto no fluxo contínuo da rodovia federal.
Unificação da cidade e facilitação do tráfego
Além de melhorar a mobilidade, a construção do viaduto é vista como um marco no desenvolvimento de Valparaíso de Goiás, unificando as áreas de Valparaíso 1 e Valparaíso 2, que atualmente sofrem com a divisão imposta pela BR-040. Emerson Vieira, diretor comercial da empresa Gran Pacaembu, responsável pelo bairro planejado Reserva do Vale, ressalta o impacto positivo da obra:
“Esse viaduto vai melhorar muito o trânsito e unir ainda mais a cidade. As vias marginais vão ligar os bairros sem a necessidade de pegar a BR-040, o que trará agilidade ao tráfego interno”, destacou Vieira.
O Reserva do Vale, primeiro bairro planejado da cidade, também está situado próximo à BR-040. Com uma área de 2,35 milhões de m², o empreendimento engloba condomínios, áreas comerciais e espaços de lazer e integração, projetados para garantir que os moradores consigam resolver suas atividades diárias sem precisar percorrer grandes distâncias. A localização estratégica e a nova infraestrutura viária serão fundamentais para o sucesso do projeto, garantindo acesso rápido e seguro aos principais pontos da cidade.
Investimento em infraestrutura
A ordem de serviço para a construção do viaduto foi emitida em meados de 2023, com um investimento de aproximadamente R$ 9 milhões. De acordo com a Secretaria de Comunicação de Valparaíso, a obra foi prometida há anos e seu objetivo principal é acabar com os problemas de engarrafamento, especialmente durante os horários de pico.
A obra faz parte de um conjunto de intervenções na infraestrutura da cidade, que inclui outras melhorias importantes para quem trafega pela BR-040. “Além do viaduto, estamos trabalhando em duas grandes pontes nas pistas marginais. Uma delas vai ligar o Parque Rio Branco ao Ipanema, e a outra irá conectar o Esplanada VI ao Parque Marajó“, explicou a Secretaria.
Benefícios para a população
O impacto dessas obras vai além de motoristas e moradores da região. A revitalização do Setor de Chácaras Anhanguera, que envolve a construção de calçadas, asfaltamento, drenagem e instalação de galerias de águas pluviais, também faz parte do pacote de obras, garantindo que áreas menos desenvolvidas do município sejam incluídas no projeto de mobilidade urbana.
Essas intervenções, vistas como uma solução de longo prazo para os problemas de trânsito, representam uma melhoria significativa na qualidade de vida dos habitantes da cidade. Com previsão de conclusão até o final deste ano, as obras na BR-040 são aguardadas com expectativa pela população, que vê nelas uma solução para o caos viário enfrentado diariamente.
Mobilidade urbana em pauta
Com os avanços da infraestrutura em Valparaíso de Goiás, a cidade se alinha às tendências nacionais que apontam a necessidade de investimentos robustos em mobilidade urbana. A pesquisa da CNI evidenciou que a falta de soluções de transporte adequadas não só afeta a saúde e o bem-estar das pessoas, mas também prejudica a economia local, ao comprometer a produtividade dos cidadãos.
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