Violência e Traição: Gerente de Boate é Preso Suspeito de Estuprar Funcionária Vulnerável e Registrar Crime em Rio Verde

Vítima alega ter sido embebedada por superior hierárquico até perder a consciência, com o crime sendo supostamente registrado no próprio aparelho celular da funcionária

Um chocante caso de abuso e quebra de confiança veio à tona em Rio Verde, na região Sudoeste de Goiás, levando à prisão em flagrante do gerente de uma boate, suspeito de estuprar uma funcionária após, supostamente, embriagá-la até a inconsciência e ainda gravar o ato criminoso com o telefone celular da própria vítima. O crime teria ocorrido na última quinta-feira, 24 de abril, e a rápida ação da Polícia Civil, após a corajosa denúncia da vítima, resultou na detenção do suspeito.

De acordo com o relato da vítima à Polícia Civil, o homem apontado como autor do crime seria o gerente da boate onde ela trabalhava. Durante o expediente noturno, ele teria lhe oferecido bebidas alcoólicas de forma contínua, com o alegado objetivo de fazer com que ela perdesse os sentidos e ficasse completamente vulnerável. A estratégia perversa teria funcionado, levando a funcionária a um estado de inconsciência.

Nesse momento de total incapacidade de reação ou consentimento, o gerente teria cometido o estupro. O que torna o caso ainda mais perturbador é a alegação da vítima de que o criminoso teria utilizado o aparelho celular dela para gravar o ato sexual sem seu conhecimento ou permissão.

A descoberta da gravação em seu próprio telefone foi o momento crucial que impulsionou a vítima a buscar justiça. Diante da estarrecedora evidência do crime de que foi alvo, a mulher procurou a Polícia Civil de Rio Verde e formalizou a denúncia, entregando o vídeo como prova do abuso sofrido e da conduta do gerente.

A Polícia Civil, atuando prontamente através da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Rio Verde, mobilizou-se para apurar os fatos. Com base no relato da vítima e na prova apresentada, os investigadores conseguiram localizar o suspeito. Dada a natureza do crime e a evidência inicial, a prisão foi efetuada em flagrante delito, colocando o gerente à disposição da Justiça.

Ele deverá responder pelo crime de estupro de vulnerável, tipificação penal aplicada quando a vítima não tem qualquer capacidade de oferecer resistência ou dar consentimento, seja por doença mental, deficiência, ou, como neste caso, por estar desacordada devido à intoxicação. A pena para este tipo de crime pode ser severa.

A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher segue à frente das investigações, buscando reunir todas as provas adicionais e ouvir possíveis testemunhas para robustecer o inquérito policial que será remetido ao Ministério Público. A reportagem tentou contato com a defesa do gerente preso, mas não obteve sucesso até a última atualização desta matéria. O caso reforça a importância das denúncias para combater a violência sexual e o abuso de poder no ambiente de trabalho, garantindo que crimes como este não fiquem impunes.

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