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11 de junho de 2025
JustiçaNotíciasPolíciaÚltimas

Vingança e Silêncio: Mulher é presa por orquestrar assassinato do companheiro após venda de casa em Goiás

Crime foi executado em 2018, mas confissão recente revelou trama de homicídio encomendado. Suspeita chegou a fugir do país e retomou a vida normalmente antes de ser capturada pela Polícia Civil em Montividiu do Norte.

Um crime arquivado há anos sob a sombra da impunidade voltou à tona com a prisão de uma mulher suspeita de ser a mandante do assassinato do próprio companheiro. O homicídio, ocorrido em 2018, teria sido motivado pela venda de um imóvel comum sem o consentimento dela. A prisão aconteceu na última quinta-feira (22), após nova fase da investigação da Polícia Civil de Goiás.

Segundo o delegado Hermison Victor, titular do caso, a vítima foi morta a tiros na varanda de sua residência por dois homens encapuzados que desceram de um carro, atiraram e fugiram. O caso permanecia sem solução até que, recentemente, um dos executores confessou a participação no crime e revelou que agiu a mando da mulher — que mantinha um relacionamento paralelo com outro dos envolvidos, já falecido.

“O amante dela, que seria um dos autores, morreu, mas a confissão do comparsa nos deu os elementos que faltavam para responsabilizá-la formalmente como mandante”, afirmou Hermison. Segundo o delegado, a relação entre vítima e suspeita era de união estável, e a venda unilateral de um imóvel teria desencadeado o desejo de vingança.

Ainda conforme a investigação, logo após o assassinato, a mulher deixou o país. Sem provas diretas à época, a polícia não conseguiu prendê-la. Ela retornou meses depois ao Brasil e tentou retomar a vida normalmente, sem levantar suspeitas.

Com a nova confissão, a Polícia Civil obteve mandados judiciais de prisão temporária contra a mulher e outro suspeito. Um terceiro envolvido, que tentou fugir, foi preso preventivamente. Na casa de um dos investigados, os agentes encontraram uma arma sem registro, resultando em autuação por posse ilegal de arma de fogo.

Além das prisões, a Justiça autorizou a quebra de sigilo telefônico dos aparelhos apreendidos, que devem reforçar as provas do crime premeditado. Os suspeitos são investigados por homicídio qualificado mediante promessa de recompensa ou por motivo torpe, com penas que podem chegar a 30 anos de prisão.

O delegado destaca que o caso é emblemático pela frieza da mandante e pela complexidade de elucidação. “Ela arquitetou o crime e deixou o país. Achava que escaparia. A prisão mostra que a Justiça pode tardar, mas não falha”, concluiu Hermison.

As investigações continuam para esclarecer se houve pagamento financeiro ou se o crime foi exclusivamente motivado por rancor pessoal e ciúmes.

Tags: #HomicídioEncomendado #Justiça #PolíciaCivil #MontividiuDoNorte #CrimePassional #Goiás