Restaurante japonês é interditado em Inhumas após flagrante de alimentos impróprios para consumo
Operação conjunta da Polícia Civil, Procon, Vigilância Sanitária e Polícia Militar encontrou irregularidades graves em restaurante da Vila Santa Terezinha; proprietário foi autuado e liberado após pagamento de fiança
A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Inhumas, autuou em flagrante o proprietário de um restaurante japonês localizado na Vila Santa Terezinha por comercialização de alimentos impróprios para o consumo humano, em infração ao artigo 7º, inciso IX, da Lei nº 8.137/1990, que trata de crimes contra as relações de consumo.
A ação ocorreu na noite de terça-feira (11/11), no âmbito da Operação Metanol – terceira fase, uma força-tarefa coordenada pela Polícia Civil em conjunto com a Polícia Militar, o Procon Goiás e a Vigilância Sanitária Municipal. A operação tem como objetivo combater a comercialização de bebidas e alimentos adulterados ou armazenados em condições sanitárias inadequadas em Inhumas e região.
Durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão no estabelecimento, os agentes constataram graves irregularidades sanitárias: freezers enferrujados, peixes do tipo salmão armazenados de forma incorreta, odor intenso de decomposição e presença de insetos em áreas de preparo e estocagem. O restaurante encontrava-se em funcionamento e atendia clientes no momento da vistoria.
Diante do flagrante, a Vigilância Sanitária determinou a interdição imediata do local, enquanto a Polícia Técnico-Científica foi acionada para realizar perícia minuciosa no ambiente e recolher amostras dos produtos. O proprietário, identificado pelas iniciais G.H.C.Y., foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia de Polícia de Inhumas, onde teve a prisão ratificada pela autoridade policial. Ele foi liberado após o pagamento de fiança fixada em oito salários-mínimos.
Segundo o delegado responsável pela ação, Fernando Marney Oliveira de Carvalho, a operação faz parte de uma estratégia permanente de defesa da saúde pública e de repressão a práticas que representem risco direto ao consumidor. “Essas ações integradas demonstram o comprometimento das instituições com a segurança alimentar da população. Comer fora de casa deve ser um ato de confiança, não de risco”, afirmou o delegado.
A Operação Metanol, que já teve outras fases voltadas à fiscalização de bares e distribuidoras, também investiga possíveis ligações entre o comércio irregular e o uso de produtos contaminados ou vencidos. O nome da operação faz referência às primeiras apreensões de bebidas adulteradas com metanol realizadas no município.
A Polícia Civil informou que continuará com fiscalizações regulares em parceria com os órgãos municipais, intensificando o combate a irregularidades sanitárias e fraudes de consumo. A corporação reforça que denúncias sobre estabelecimentos suspeitos podem ser feitas de forma anônima diretamente na Delegacia de Inhumas ou pelos canais oficiais da instituição.
“A proteção do consumidor é uma responsabilidade coletiva. A fiscalização é uma das formas mais eficazes de evitar tragédias decorrentes da negligência com a saúde pública”, destacou a nota da Delegacia Regional de Polícia (16ª DRP – Inhumas).
ags: #Inhumas #PolíciaCivil #SaúdePública #Fiscalização #Procon #VigilânciaSanitária

