Rede cultural de Goiânia supera 120 mil atendimentos gratuitos e consolida política de acesso à cultura em 2025
Museus, bibliotecas, Orquestra Sinfônica, Centro Livre de Artes e Goiânia Ouro ampliam programação, formação artística e ações educativas, fortalecendo a cidadania cultural na capital

A cidade de Goiânia encerra 2025 com um dos mais expressivos balanços de acesso gratuito à cultura de sua história recente. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), contabilizou mais de 120 mil atendimentos ao longo do ano, resultado da atuação integrada de museus, bibliotecas, da Orquestra Sinfônica de Goiânia, do Centro Livre de Artes (CLA) e do Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro. O conjunto de ações reforça uma política pública orientada à democratização dos bens culturais, à formação artística continuada e à ocupação qualificada dos espaços públicos.
O desempenho reflete investimentos na recuperação física de equipamentos, ampliação e descentralização da programação, além da valorização dos profissionais da cultura. A gestão municipal destaca que os números não representam apenas fluxo de público, mas a consolidação de serviços permanentes voltados à leitura, à música, às artes visuais, ao teatro, ao cinema e à preservação da memória, com impacto direto na formação cultural e educacional da população.
No campo museológico, os equipamentos municipais registraram cerca de 39 mil visitantes. O Museu de Arte de Goiânia (MAG), situado no Bosque dos Buritis, recebeu aproximadamente 22 mil pessoas, com sete exposições, eventos culturais, visitas guiadas e o início de um processo de revitalização viabilizado por recursos da Lei Aldir Blanc. Já o Museu Frei Confaloni, instalado na antiga Estação Ferroviária, contabilizou cerca de 17 mil visitantes, consolidando-se como polo de educação patrimonial, turismo cultural e atividades pedagógicas.
As bibliotecas públicas também ampliaram seu alcance. A Biblioteca Cora Coralina recebeu cerca de 6 mil usuários, enquanto a Biblioteca Marieta Telles Machado atendeu aproximadamente 3 mil pessoas, totalizando 9 mil atendimentos. Além do acesso aos acervos, as unidades ofereceram suporte à pesquisa, empréstimos e doações de livros, além de ações educativas regulares, fortalecendo o hábito da leitura e o acesso à informação.
A música teve papel central na agenda cultural do ano. A Orquestra Sinfônica de Goiânia alcançou um marco histórico ao realizar mais de 80 concertos em diferentes espaços da cidade — de teatros a praças, parques e igrejas — reunindo um público estimado em 33 mil espectadores. Paralelamente, a Rede Municipal de Núcleos Musicais manteve o atendimento gratuito a cerca de 100 alunos, incluindo uma turma inclusiva voltada a estudantes com Síndrome de Down, ampliando o alcance social da formação musical.
O Centro Livre de Artes reafirmou sua vocação formativa ao atender cerca de 1.400 alunos em cursos e oficinas gratuitas de música, artes visuais, dança, teatro e outras linguagens. Em 2025, a instituição celebrou seus 50 anos com apresentações de alunos e professores, além da realização de três edições do projeto Arte no Bosque, que reuniu aproximadamente 2 mil pessoas, reforçando a integração entre arte, natureza e comunidade.
Já o Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro manteve intensa programação ao longo do ano, com 127 ações entre mostras de cinema, espetáculos cênicos, eventos literários e apresentações diversas. As atividades somaram cerca de 10 mil espectadores, confirmando o espaço como um dos principais polos de difusão cultural da capital.
O balanço de 2025 evidencia uma política cultural contínua e estruturada, baseada no acesso gratuito, na diversidade de linguagens e na presença cotidiana da cultura na vida da cidade. Mais do que números, os resultados indicam o fortalecimento da cultura como instrumento de cidadania, educação e desenvolvimento humano em Goiânia.
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