5 de dezembro de 2025
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Professora é denunciada por agressão a aluna de 3 anos em creche conveniada de Goiânia; IML constata lesão corporal traumática

Mãe acusa docente de arrancar tufos de cabelo e puxar orelha de criança; Secretaria de Educação diz que acionou o Conselho Tutelar e investigação segue na Delegacia especializada.
Menina ficou com orelha direita vermelha e, segundo a mãe, teve parte do cabelo arrancado — Foto: Arquivo pessoal/ Mãe da menina

A mãe de uma menina de 3 anos denunciou à Polícia Civil de Goiás que sua filha sofreu agressão física por parte de uma professora de uma creche conveniada com a Prefeitura de Goiânia. De acordo com o diagnóstico do Instituto Médico Legal (IML), a criança apresenta lesão corporal traumática — resultados incluem hematoma na orelha direita e alopecia discreta, embora sem sinais de ferimento no couro cabeludo.


Relato da mãe e depoimentos

O registro do caso foi feito após a menina reclamar, ao deixar a creche no dia 13 de agosto, que “a tia havia puxado forte o cabelo”. A mãe também notou vermelhidão visível na orelha direita, indicando possível aperto ou puxão.

A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) encaminhou mãe e criança ao IML, que confirmou “vestígio de lesão corporal traumática por meio de ação contundente”.


Reação da creche, Prefeitura e o que está pendente

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que, ao tomar conhecimento da denúncia, acionou imediatamente o Conselho Tutelar, e manifestou que não tolera qualquer violência contra crianças em unidades conveniadas ou municipais.

A creche, cuja entidade gestora mantém convênio com a SME, foi procurada para comentar o caso, mas não retornou até a última atualização da reportagem. O nome da professora acusada também não foi divulgado.

A mãe relatou ainda que solicitou acesso às imagens internas da instituição, mas foi informada de que não há câmeras de segurança no playground, local onde a agressão teria ocorrido — embora existam registros por câmeras nas demais dependências.

Também afirmou que, por conta do episódio, sua filha está sem creche e ela, mãe solo, precisa levá-la ao trabalho porque não encontra unidade próxima com convênio.


Investigação e implicações legais

A DPCA deu início ao inquérito para apurar os fatos, e já colheu depoimentos dos envolvidos — inclusive da criança, por meio da mãe. As autoridades ainda não informaram se a professora foi ouvida formalmente.

Se comprovada a agressão, a profissional poderá responder por lesão corporal e eventualmente por infração ao Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê sanções administrativas e penais em casos de violência em ambientes educativos.


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Marcus

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