Procon e Polícia Civil Goiás autuam hospital Hapvida por má prestação de serviço e superlotação.
Segunda autuação ocorre após reincidência de denúncias e constatação de irregularidades.
O Procon Goiás em conjunto com a Polícia Civil de Goiás, realizaram nesta segunda-feira (15/04) uma nova fiscalização no hospital Jardim América, que atende emergência do plano de saúde Hapvida, dando continuidade à operação iniciada na última sexta-feira (12/04). Diante de denúncias recorrentes sobre má prestação de serviço, longos períodos de espera por atendimento e superlotação do pronto-socorro, a empresa foi autuada pela segunda vez.
Além da autuação, o Procon Goiás emitiu uma notificação cautelar determinando a suspensão da venda de novos planos de saúde Hapvida em todo o estado, pelo prazo de sete dias. Essa medida pode ser prorrogada caso a empresa não comprove melhorias satisfatórias nos serviços prestados. A ação desta segunda-feira (15/04) contou com a parceria da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon).
Apesar da primeira autuação na última sexta-feira, novas denúncias de superlotação da unidade de saúde foram recebidas, o que resultou em continuidade da demora e falta de atendimento. Durante a operação, os agentes constataram a ausência de serviço de triagem no pronto atendimento, em desacordo com as normas da Agência Nacional de Saúde (ANS).
Além disso, foram verificadas falhas como falta de lençóis em leitos de internação e ausência de equipamentos essenciais, como medidores de pressão. Os fiscais ainda flagraram o manuseio inadequado de medicamentos e seringas em bandejas sobre lixeiras.
A autuação da empresa pode resultar em multa que varia de R$ 754 a R$ 11 milhões, dependendo da extensão do dano, gravidade e faturamento da empresa. Os consumidores que necessitarem denunciar podem entrar em contato com o Procon Goiás pelos telefones 151 (Goiânia) e (62) 3201-7124 (interior), ou registrar a queixa pela internet, através da plataforma Procon Web.
Tags: Procon Goiás, Hapvida, Fiscalização, Saúde, Superlotação, Má prestação de serviço, Denúncias