Procon Apreende Mais de 300 kg de Carne Impropria em Supermercado de Águas Lindas de Goiás
Produtos armazenados em condições inadequadas e sem identificação representavam risco grave à saúde pública.

Uma fiscalização do Procon resultou na apreensão de mais de 300 kg de carne imprópria para consumo em um supermercado de Águas Lindas de Goiás, na região do Entorno do Distrito Federal. Durante a inspeção, os agentes identificaram irregularidades graves, como armazenamento inadequado e ausência de informações obrigatórias, incluindo origem, fabricante e prazo de validade.
Condições alarmantes
Entre as irregularidades encontradas, chamou atenção uma embalagem de carne contendo uma mosca, evidenciando o descuido com a higiene e o armazenamento. Segundo o Procon, as carnes mal conservadas representam risco elevado de intoxicações alimentares, podendo causar complicações graves à saúde.
Todo o material recolhido será incinerado para evitar qualquer tipo de consumo ou contaminação.
Autuação e penalidades
O supermercado foi autuado e terá 20 dias para apresentar defesa. Caso não cumpra o prazo, poderá ser multado em valores que variam de R$ 700 a R$ 11 milhões, de acordo com a gravidade das infrações e o faturamento da empresa.
Além disso, o Procon reforçou que casos como esse não apenas colocam a saúde pública em risco, mas também violam o Código de Defesa do Consumidor, que exige transparência e segurança nos produtos oferecidos ao mercado.
Operação em larga escala
A ação fez parte de uma operação que inspecionou 80 estabelecimentos comerciais em Águas Lindas de Goiás, com foco em garantir a qualidade e a segurança dos alimentos comercializados.
“É essencial que os consumidores fiquem atentos às condições dos produtos que compram, verificando a validade, origem e o estado de conservação dos alimentos. Essa é uma medida preventiva importante para evitar danos à saúde,” destacou o diretor do Procon.
Alerta ao consumidor
O Procon orienta os consumidores a denunciarem irregularidades nos produtos vendidos em estabelecimentos comerciais. Casos suspeitos podem ser informados por meio do telefone de atendimento do órgão ou através de seus canais digitais.
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